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Matérias / Crimes

Nem o FBI resolveu: A Polaroid que iniciou uma investigação que já dura 32 anos

Depois de um ano procurando a filha, a mãe de Tara Calico acreditou que uma foto instantânea seria a resposta que estava procurando

Caio Tortamano Publicado em 10/11/2020, às 19h27

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Tara (à esqu.) / Como ela seria atualmente (à dir.) - Divulgação - FBI
Tara (à esqu.) / Como ela seria atualmente (à dir.) - Divulgação - FBI

Era apenas mais uma terça-feira para a jovem de 19 anos, Tara Calico, que saiu de sua casa de manhã para andar de bicicleta pela estrada do Novo México, nos Estados Unidos. Algumas vezes era acompanhada por sua mãe, Patty, contudo, ela acabou desistindo das pedaladas depois que um carro passou agressivamente pela dupla, preocupando a mãe.

Tara foi aconselhada a mãe para não andar mais de bicicleta, com medo de que pudesse acontecer algo a filha, no entanto, a jovem insistiu em pedalar, se negando, inclusive, a levar um spray de pimenta para se defender. Patty estava certa: o pior aconteceu.

Desaparecimento

Após sair de casa no dia 20 de setembro de 1988, Calico avisou a mãe que tinha planos de jogar tênis com seu namorado naquele dia. No entanto, a jovem não voltou para casa, preocupando a mãe. Desesperada, percorreu diversas vezes o caminho que Tara costumava fazer e não a encontrou.

Assim, foi até a polícia que iniciou uma busca por ela pela estrada, encontrando pedaços do walkmen de Calico e uma fita cassete.

A moça desaparecida, Tara Calico / Crédito: Wikimedia Commons

As investigações continuaram e algumas testemunhas foram abordadas. Todavia, todos afirmaram que Tara estava andando de bicicleta pela estrada, mas ninguém chegou a presenciar um possível sequestro ou alvo de outro episódio suspeito. Desde então, nem a bicicleta ou a própria moça foram encontrados.

Polaroid

As investigações não tiveram avanço desde que Tara simplesmente sumiu, deixando a família da mulher desamparada. Porém, algo estranho aconteceu em junho de 1989. Uma foto foi encontrada no estacionamento de uma loja de conveniência em Port St. Joe, na Flórida.

A mulher responsável por encontrar a imagem afirmou que o registro estava na vaga onde uma van sem janelas tinha parado, e que tinha inclusive visto o motorista — um homem de bigode que aparentava ter por volta de 30 anos. A foto em si é de um conteúdo perturbador: uma mulher e um menino estão amarrados e com silver tape em suas bocas.

Polaroid encontrada em estacionamento mostrando, supostamente, Tara Calico / Crédito: Wikimedia Commons

A bizarra foto começou a circular em jornais televisivos da Flórida. Patty recebeu uma ligação de amigos seus que moravam no estado falando que a mulher da foto parecia como com sua filha, Tara. Como se não bastasse, a família de um garoto chamado Michael Henley, também do Novo México, afirmou crer que o menino na foto era o seu filho que também tinha desaparecido.

Com as investigações estagnadas, a foto representava um milagre para os pais de ambos os fotografados, que se reuniram com profissionais capacitados para identificar as pessoas que pareciam em pânico diante do clique.

A mãe de Calico afirmou que era sua filha, notando até uma cicatriz que a moça tinha na perna e que aparecia no Polaroid e também a presença do livro favorito de Tara ao seu lado, My Sweet Audrina, da escritora V.C. Andrew.

Contudo, a investigação acabou constatando apenas um triste fato em relação a Michael, uma vez que seus restos mortais foram encontrados dois anos depois, nas Montanhas Zuni somente 11 quilômetros de onde ele se perdeu de sua família, mas 121 quilômetros do local em que Tara teria sido raptada.

A suposição da polícia é que o menino se perdeu da família enquanto estavam nas montanhas, e acabou morrendo devido à exposição a natureza.

Conclusão

Infelizmente, a foto foi a única pista à respeito do caso desde o desaparecimento. Somente em 2013 uma equipe foi montada para reabrir o caso e buscar novas evidências. Contudo, a mãe da menina não sobreviveu para presenciar possíveis avanços do caso. Segundo a People, ela morreu em 2006, após complicações causadas por um derrame.

Em outubro de 2019, o FBI anunciou uma recompensa de 20 mil dólares por qualquer informação concreta que pudesse levar ao encontro do corpo ou paradeiro de Tara Calico, além de informações que levassem a um culpado pelo sequestro. Nenhuma colaboração concreta foi dada até então.


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