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Matérias / Música

Amor livre, grandes nomes e caos: Há 52 anos, começava o festival de Woodstock

Com shows de Jimi Hendrix e Janis Joplin, as apresentações foram marcadas pelo público massivo em prol do amor livre

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/08/2021, às 00h00

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Multidão acompanha apresentação no festival Woodstock - Wikimedia Commons / Derek Redmond e Paul Campbell
Multidão acompanha apresentação no festival Woodstock - Wikimedia Commons / Derek Redmond e Paul Campbell

Buscando ser um epicentro de música progressiva, contracultura e propagação de paz, o quimérico festival de Woodstock iniciava em 15 de agosto de 1969 com previsão de duração nos três dias seguintes — mas tornou- se um marco emblemático e atemporal de uma de uma geração. 

Organizado pelos promotores John Roberts, Joel Rosenman, Michael Lang e Artie Kornfeld, todos na época com 20 anos de idade, o investimento visou alcançar um público-alvo semelhante, divulgando e disponibilizando ingressos em lojas de discos e via correio, custando US$ 18, como revelou a revista Exame.

Porém, no dia do festival, os 186 mil ingressos vendidos antecipadamente foram deixados de lado pelas mais de 500 mil pessoas que chegaram ao local, derrubando bloqueios e tornando o festival livre para quem chegasse.

Assim como o público, a mensagem de amor livre passou a protagonizar as harmonias de improvisos e letras de rock no palco, contando com lendas da música.

Fotografia registra descamisados na plateia do Woodstock / Crédito: Wikimedia Commons / Derek Redmond e Paul Campbell 

Atrações históricas

O primeiro dia, marcado por um longo congestionamento até o local de realização, em uma fazenda do condado de Bethel, em Nova York, resultou no atraso de diversas atrações, transferindo Richie Havens para a abertura do festival e, em seguida, contando com apresentações de personalidades indianas como o religioso Swami Satchidananda e o lendário músico Ravi Shankar

Este último teve de encerrar seu show justamente pelo segundo problema do primeiro dia: uma tempestade, formando um lamaçal imenso, visto como um parque de diversões pelo público presente. Com a estabilização da situação, o segundo dia pôde contar com mais nomes importantes.

As bandas The Who e Creedence Clearwater Revival marcaram a noite com o set completo e público máximo, visto que a chegada de público e artista já estava ocorrendo normalmente.

Porém, o destaque ficou com dois jovens em carreira solo; o guitarrista Carlos Santana, com apenas 22 anos, e a enérgica cantoraJanis Joplin, que aos 26 realizou sua apresentação mais notável da carreira, antes de falecer precocemente no ano seguinte, vítima de uma overdose.

O encerramento no terceiro dia possibilitou a chave de ouro para fechar o festival; com sua notória guitarra Stratocaster branca, Jimi Hendrix se apresentou com sua banda, Gypsy Sun and Rainbows, executando o hino nacional americano de maneira psicodélica para concluir as 32 apresentações que ocorreram em apenas um único palco no festival.

Legado do festival

Se por um lado a proporção foi bem maior do que a planejada, os recursos do local foram um destaque da boa vontade; cidades vizinhas chegaram a doar enlatados e frutas para suprir o público jovem e contaram até com 70 médicos para tratamento emergencial nas imediações, como informou a revista Mundo Estranho.

Curiosamente, há dois registros de pessoas mortas no local, sendo uma atropelada por um trator e outra por overdose acidental de heroína, mas também dois partos que se concretizaram durante os três dias de eventos.

Os poucos episódios de violência e crimes em meio a uma multidão de aproximadamente meio milhão de pessoas marcaram o objetivo do festival de paz, música e amor livre, sendo vendido pela imprensa como um exemplo de convívio pacífico através da mobilização.

Edições comemorativas foram feitas ao 25º, 30º e 40º aniversário do festival, mas com maior apelo comercial, marcando as mais de cinco décadas de sua realização.


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