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Matérias / Coronavírus

O que a OMS descobriu sobre o novo coronavírus após viagem à China?

Em janeiro deste ano, especialistas internacionais viajaram ao país asiático para investigar as origens da Covid-19

Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 03/04/2021, às 08h38

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Imagem meramente ilustrativa - Image by fernando zhiminaicela from Pixabay
Imagem meramente ilustrativa - Image by fernando zhiminaicela from Pixabay

Em março deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um  relatório de 120 páginas, em que investiga as possíveis e prováveis origens do novo coronavírus. Além disso, o documento desmistifica outras teorias.

De acordo com a BBC, após uma viagem à China em janeiro deste ano, os especialistas coletaram dados em hospitais, mercados e laboratórios chineses. O objetivo da missão era obter o máximo de informações possíveis sobre o vírus, a fim de compreender sua origem.

Suposta origem animal

Embora ainda não haja informações precisas sobre a origem do vírus reponsável pela atual pandemia, segundo o documento, há algumas hipóteses que podem explicar como a covid-19 surgiu e como foi capaz de afetar a vida dos seres humanos.

Imagem meramente ilustrativa de laboratório / Crédito: Divulgação / Pixabay

Com base nos dados coletados na China, os pesquisadores acreditam que é "possível ou provável" que a origem do coronavírus tenha se dado a partir da transmissão de um animal para o ser humano.

Segundo o relatório, há grandes indícios de que o vírus tenha surgido a partir do contágio de animais. Dentre as possibilidades levantadas pelos especialistas está o morcego.

Conforme apontou a BBC, o documento levantou a hipótese de que um pangolim ou um vison tenham sido os agentes causadores do contágio. No entanto, os especialistas acreditam também que seja “provável ou muito provável" que o vírus tenha sido transmitido primeiro por um animal intermediário.

De acordo com essa teoria, é provável que um primeiro animal tenha desenvolvido o coronavírus e logo em seguida tenha infectado um bicho de outra espécie. Por consequência, este último animal teria transmitido a doença para um ser humano.

Imagem meramente ilustrativa de um teste de Covid-19 / Crédito: Divulgação / Pixabay

Segundo os estudiosos, há a possibilidade, ainda, do coronavírus ter sido transmitido por meio de alimentos ou embalagens, isso porque segundo os dados, o SARS-CoV-2 pode sobreviver em produtos congelados. Entretanto, a OMS classifica essa probabilidade como muito baixa. 

Desmitificando teorias 

Durante as pesquisas, os especialistas descobriram outros fatores e desmistificaram uma série de questões que em um determinado momento durante a pandemia já chegaram a ser cogitadas. 

Conforme os estudos, é "extremamente improvável" que o vírus tenha se disseminado pelo mundo a partir de um incidente em um laboratório chinês. Além disso, com base no genoma do vírus, os cientistas afirmaram que ele não foi fabricado em um laboratório.

Imagem meramente ilustrativa de um teste de Covid-19 / Crédito: Divulgação / Pixabay

"Ao trabalhar em particular com culturas de vírus, mas também com inoculações de animais ou amostras clínicas, os humanos podem ser infectados em laboratórios com biossegurança limitada, por más práticas ou negligência", revelou o documento da OMS divulgado pela BBC.

O documento sugere, ainda, que as fazendas de animais que abastecem os mercados de Wuhan não foram a fonte original da pandemia. 

"Será importante realizar mais estudos para identificar o papel que as fazendas de animais selvagens podem ter desempenhado na introdução do vírus nos mercados de Wuhan e outros lugares", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em um comunicado reproduzido pela BBC. 

O especialista ressaltou, ainda, que este estudo não é preciso e que encontrar a origem da Covid-19 pode levar muito tempo. Contudo, esta missão à China foi importante para dar base às pesquisas sobre o tema. 


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