Ex-coelhinhas da revista revelaram detalhes da vida sexual com o empresário Hugh Hefner
Redação Publicado em 27/08/2022, às 10h00
Em janeiro deste ano, a emissora A&E lançou a série documental “Secrets of Playboy” (ou “Segredos da Playboy”, em tradução livre), que traz relatos de ex-coelhinhas que viveram na mansão do empresário da publicação, Hugh Hefner.
As revelações chocantes sobre a vida sexual dessas modelos com o magnata começaram principalmente depois da morte de Hefner em 2017. Sexo de um minuto, aborto como consequência desse estilo de vida, zoofilia e uso constante de drogas são exemplos.
Além do documentário, também é possível saber sobre o que acontecia lá dentro por meio do podcast "Girls Next Level", recentemente lançado pelas ex-coelhinhas Holly Madison e Bridget Marquart, onde contam suas experiências na mansão.
Segundo elas, a rotina sexual com Hefner era vista “como uma obrigação” pelas mulheres que moravam na residência luxuosa. “Caso contrário seríamos expulsas da casa”, explicou Madison. "Nenhuma das mulheres curtia. Desculpa, mas é a verdade”.
"É difícil explicar como aquilo tudo era constrangedor, especialmente mais para o fim, com várias brigas com outras garotas”, disse. “Você ficava, literalmente, pelada fazendo sexo em frente a um grupo de pessoas que te odiava e ficava te xingando enquanto você está fazendo sexo. Era um inferno".
A ex-coelhinha também relembrou da primeira vez que dormiu com o empresário, após chegar bêbada de uma noitada em Los Angeles, como reportou o UOL. Ela contou que tudo terminou em um minuto.
Foi decepcionante e constrangedora. Durou um minuto. Eu deitei na cama, a outra menina recém-chegada já estava lá. Havia vibradores para cada uma. Eu nunca tinha usado um antes. Então fiquei lá deitada esperando as outras usarem antes”, relatou Madison.
No episódio de “Secrets of Playboy” chamado “O circo”, lançado em fevereiro, Sondra Theodore, ex-modelo que namorou o empresário entre 1976 e 1981, afirmou, hoje aos 65 anos, que já flagrou o dono da Playboy fazendo sexo com o cachorro do casal.
Uma vez eu cheguei e ele estava com o nosso cachorro; Eu falei, 'o que você está fazendo?'. Ele respondeu, 'bem, cachorros também têm necessidades'. Aí eu disse, 'pare com isso, apenas pare!'. E nunca mais voltei a deixá-lo sozinho com o cachorro. Eu não pude acreditar no que estava vendo", revelou.
E, ainda de acordo com ela, os cachorros da casa realmente tinham uma vida diferente do normal. Por estarem constantemente cercados por cocaína, um um cachorro da raça poodle teria se viciado na droga.
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"Dante tinha um cachorro chamado Louis, um pequeno poodle, que ficou viciado em cocaína”, disse. “O cachorro conseguia sentir o cheiro [do pó] do outro lado da sala. Era preciso trancar o animal quando havia gente por perto. Uma pessoa bastante famosa foi até a mansão uma vez e o bicho pulou do sofá e ficou lambendo o nariz dela. Ela disse: 'Ele simplesmente me ama'".
Em outro relato, Sondra também relembrou como, por diversas vezes, Hefner pediu que ela fizesse longas viagens para lhe buscar carregamentos de cocaína. “Eu estava com muita vergonha, por vários motivos, mas eu era uma 'mula' de drogas para Hef. Não significava nada para ele”, explicou.
Era como se ele me mandasse buscar um litro de leite. Se eu fosse pega, minha vida estaria acabada", narrou. “Se Hef estivesse vivo, ele estaria na cadeia. E onde quer que ele esteja, não acho que seja um bom lugar. Sei que ele sabe que eu disse a verdade e sei que ele não está feliz com isso.”
No último episódio da série documental, Karissa e a irmã gêmea Kristina Shannon contam como foi a experiência de serem duas das últimas namoradas do empresário. Para Karissa, toda relação sexual com Hefner era “agressão” e “como estupro”.
Ela revelou que, quando descobriu que estava grávida do magnata, sentiu nojo do próprio corpo e decidiu abortar para que não tivesse nenhuma relação com ele. “Ele usou mecanismos de controle completamente em tudo, então estou feliz por ter feito o aborto", disse.
"Eu não queria que ele soubesse que eu estava grávida. Eu não queria que ele quisesse que eu tivesse [o bebê]. Eu não queria ficar ainda mais presa naquela bolha. Eu acho que é uma maneira de ele me controlar ainda mais, me ter na coleira", explicou.
