Familiares de Reza Xá Pahlavi afirmaram e os restos mortais encontrados poderiam realmente ser do líder iraniano
Daniela Bazi Publicado em 07/01/2020, às 08h00
Em 2018, a descoberta de uma múmia intrigou o Irã. Na época, foi levantada a suspeita de que o corpo encontrado poderia ser de Reza Xá Pahlavi, um dos monarca do país.
O monarca era alvo constante de elogios e críticas, sendo considerado por muitos o responsável por modernizar o país, mas alvo de ofensas por atacar a religião e supostamente violar os direitos humanos.
Reza morreu em 1944, enquanto estava exilado na África do Sul, três anos após ser forçado a abdicar seu trono por forças russas e britânicas a favor de seu filho. Ele foi enterrado inicialmente no Egito, mas acabou sendo transferido para o Irã.
A tumba do Xá havia sido destruída em Shahr-e Ray, após a revolução de 1979. Entretanto, seus restos mortais nunca foram encontrados. Com a descoberta da múmia, Reza Pahlavi, neto do monarca e membro da oposição, afirmou que haviam possibilidades do corpo pertencer a seu avô.
Através de um comunicado no Twitter, Reza fez um pedido as autoridades iranianas para que permitissem que os profissionais médicos de confiança da família tivesse acesso ao corpo e realizassem um enterro adequado no Irã.
"Se não como um pai do Irã moderno ou como um rei, ao menos como um simples soldado e servo do seu país e seu povo, Reza Xá deve ter um túmulo com seu nome em uma localização conhecida dos iranianos", declarou.
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