Plano que poderia mudar o rumo da Alemanha, Operação Valquíria fracassou por fatores inesperados. Confira!
Há 79 anos, em 1944, militares do alto escalão do regime implantado por Adolf Hitler se reuniram para encontrar novas estratégias em meio a Segunda Guerra Mundial. Enquanto a reunião acontecia, um grupo de oficiais do exército nazista que estavam insatisfeitos com a atuação do ditador, planejava detonar uma bomba na sala do encontro, com o objetivo de assassiná-lo.
Além do assassinato, o grupo planejava acusar o Partido Nazista e tomar o poder do país utilizando o Exército da Reserva, que prenderia as lideranças restantes do regime. A insatisfação com a atuação de Hitler já tomava não apenas as esferas governamentais, mas também grande parte da população.
Apesar de ter acabado em 1945, a Segunda Guerra Mundial já parecia ter vencedores, e estava claro que o Eixo não seria o contemplado. Sendo assim, um plano alternativo foi criado para estabelecer um novo governo com Carl Friedrich Goerdeler como Chanceler e Ludwig Beck no papel de presidente. A ideia era negociar o fim da guerra, e dar condições favoráveis para os alemães.
Em 20 de julho de 1944, o jovem escalado para a missão, Claus von Stauffenberg, já tinha a rota de seu plano em mente, e esperava que a reunião dos líderes acontecesse em um bunker subterrâneo, sem janelas, totalmente de concreto e com porta de aço, sendo assim, ninguém escaparia vivo da explosão planejada pelo grupo.
Tudo começa a dar errado por um fator externo: a temperatura! Devido ao calor extremo daquele dia, o local do encontro mudou para um bunker secundário, de madeira e localizado acima do solo. Ainda carregando sua pasta de explosivos, Stauffenberg conseguiu se sentar ao lado de Hitler e deixou a sala afirmando que atenderia um telefonema pessoal. Pouco tempo em seguida, outro militar ocupou seu assento e colocou a pasta para o outro lado de uma mesa pesada feita de madeira.
Às 12h42, o caos aconteceu com a detonação da bomba. Enquanto algumas mortes aconteceram, vários ficaram feridos, incluindo Adolf Hitler, que foi protegido pela mesma mesa pesada e teve apenas algumas queimaduras e um tímpano perfurado. O plano então, já era um fracasso!
Todos os envolvidos tiveram que enfrentar a dura represália realizada pelos nazistas, e enquanto Carl Friedrich queimava arquivos para evitar o vazamento de sua participação, Ludwig Beck e outros cúmplices se suicidaram, Stauffenberg junto a outros homens foram fuzilados sem qualquer chance de sobrevivência.
Hitler não só ordenou uma repressão ainda mais violenta, como desmanchou grupos de resistência em cidades como Praga, Viena e Partis. Ao todo, as respostas à tentativa de seu assassinato resultou na morte de mais de cinco mil pessoas.