Representação da crucificação de Jesus Cristo - Pixabay
Sexta-feira Santa

Sexta-feira Santa: Entenda por que não há missa na data

A Sexta-feira Santa, marcada pela reflexão, é o único dia do ano em que não existe missa; entenda a tradição cristã

Thiago Lincolins Publicado em 27/03/2024, às 13h42 - Atualizado em 29/03/2024, às 10h36

Anualmente, os católicos vivem a Semana Santa. Neste período, é celebrada a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Para os fiéis, são os dias mais importantes do ano, marcados por reflexões, ensinamentos e rituais.

A semana em questão começou no último Domingo de Ramos, 24, e termina no Domingo de Páscoa, celebrado no próximo dia 31. Neste período sagrado, chama atenção que a sexta-feira é o único dia do ano em que a Igreja Católica não realiza missa. 

Recolhimento e reflexão

Além disso, é o único dia da semana sagrada em que não é feita a celebração da eucaristia. Mas o que explica isso? 

Bom, a resposta pode ser encontrada na tradição cristã. Na Sexta-Feira Santa, os católicos relembram a crucificação de Jesus Cristo. Assim, a data é caracterizada pelo silêncio, em respeito a morte do Messias. 

Em entrevista à Revista Caras, o padre Patrick, que realiza missas da Paróquia São Sebastião, explica a tradição que envolve a Sexta-Feira Santa. O dia é marcado por reflexões para os fiéis.

Na sexta-feira, não há missa em lugar nenhum no mundo", disse ele. "Vivemos esse declínio, depois da missa de quinta-feira, onde a gente vai se recolher e ver o drama da morte de Jesus". 

O padre também fala sobre uma dúvida recorrente dos católicos. Embora não exista a missa, a data é marcada pelo ofício, ou seja, a lembrança da via-sacra. 

"As pessoas, às vezes, confundem. 'Mas não tem o Ofício às 15 horas?' Não é uma missa. É a celebração da paixão de Jesus. Então, a eucaristia que comungamos nesse dia é da reserva que foi consagrada na quinta-feira. Não há celebração dos sacramentos, pois, nós estamos relembrando a morte de Jesus naquele momento. É uma celebração muito bonita, muito forte também, onde a gente vive esse drama", enfatiza ele.

Conforme o padre Patrick relembra, a "sexta-feira é um dia de profundo renascimento. É um dia de profundo recolhimento". 

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