De acordo com análise feita pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, a nova variante identificada teve origem na Colômbia
Pamela Malva Publicado em 12/07/2021, às 14h30
Logo no começo do mês de junho, o Governo Bolsonaro afirmou que, apesar da pandemia da Covid-19, a Copa América seria sediada no Brasil. Agora, segundo informações do Instituto Adolfo Lutz, pelo menos uma nova variante do Coronavírus, que não circulava no país antes do campeonato, foi trazida por estrangeiros.
De acordo com o Estadão, o instituto de São Paulo analisou amostras colhidas de um colombiano e um equatoriano no Mato Grosso, sendo que ambos teriam testado positivo para a Covid-19. No dia 13 de junho, os times da Colômbia e Equador se enfrentaram na Arena Pantanal, em Cuiabá, durante a abertura da Copa América.
Segundo os resultados identificados pelo Adolfo Lutz, a variante encontrada nos pacientes veio diretamente da Colômbia. Ainda assim, ela já foi registrada em regiões do Caribe, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.
Acontece que, segundo o último balanço da Conmebol, divulgado em 24 de junho, cerca de outras 166 pessoas relacionadas ao campeonato testaram positivo para o Coronavírus. Esse, inclusive, era um dos receios dos especialistas e das autoridades brasileiras com relação à realização da Copa América no Brasil.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde pediu que o Instituto Adolfo Lutz realizasse um mapeamento genômico dos testes realizados nos profissionais envolvidos na Copa. Assim, com a nova variante, a entidade enviou um alerta ao governo do Mato Grosso.
Procurado pelo Estadão, o Ministério da Saúde não quis se manifestar sobre a descoberta da variante. A referida reportagem, contudo, não conseguiu contato com o governo do Mato Grosso, cujo objetivo era verificar as medidas adotadas para monitorar os possíveis pacientes contaminados pela nova cepa do Coronavírus.
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