Mesmo após ter sido divulgada com a primeira oficial, a Sputnik V ainda não agrada a comunidade científica por falta de transparência
Caio Tortamano Publicado em 13/08/2020, às 15h10
Apesar do presidente russo, Vladimir Putin, ter afirmado que a vacina Sputnik era a primeira comprovada na luta contra a pandemia do novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não a incluiu no pacote de vacinas estabelecidas em um projeto internacional.
A organização criou, em abril, uma aliança para fortalecer o financiamento em busca de um antídoto para o novo vírus, garantindo a produção e distribuição de vacinas efetivas de maneira igual ao redor do mundo. A comunidade científica não enxergou com bons olhos a vacina produzida pelos russos, já que faltou transparência em maiores informações sobre os processos de pesquisa e testes.
Atualmente, são nove os produtos que fazem parte do pacote pensado pela OMS, a vacina russa não está entre eles, a justificativa, como aponta Bruce Aylward, chefe do mecanismo da OMS para garantir a distribuição de vacinas no mundo, é de que não existem informações suficientes a respeito do remédio.
O portal UOL afirma, ainda, que a OMS alerta para o perigo que países correm em apostar somente em uma vacina específica, tentando atrair mais governos para o projeto global de financiamento de pesquisas.
O diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, estima que sejam necessários mais de 100 bilhões de dólares para desenvolver e produzir vacinas suficientes para a população mundial toda. Tedros afirma: “Muitos produtos fracassam. O mundo precisa de muitos candidatos”.
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