O candidato à presidência Fernando Villavicencio foi morto em ataque à tiros na última quarta-feira, 9
Redação Publicado em 10/08/2023, às 09h51
Na última quarta-feira, 9, o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio foi morto a tiros enquanto saía de uma reunião política na cidade de Quito. Após o ocorrido, membros da organização criminosa Los Lobos, considerada a segunda maior do país, publicaram um vídeo no X, antigo Twitter, onde podem ser vistos encapuzados e armados, reivindicando o ataque à Villavicencio.
Na noite de ontem, algumas horas após o ataque ao candidato presidencial, seis pessoas foram presas, possivelmente associadas ao crime. No entanto, acredita-se que a Los Lobos — uma facção dissidente da Los Choneros, a qual Villavicencio demonstrou possuir conflitos na última semana — possua mais de 8 mil membros, sendo envolvida com tráfico internacional de cocaína.
No vídeo, os criminosos dizem que "toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados".
Além disso, também ameaçam outro candidato à presidência: "Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo."
Los "Los Lobos" reivindican el asesinato de Fernando Villavicenciopic.twitter.com/N2IsCEyMxV
— La Razón (@larazon_es) August 10, 2023
Apesar do vídeo, autoridades do Equador ainda não vinculam de maneira oficial o assassinato de Villavicencio a Los Lobos, até porque na última semana o político revelou receber ameaças de Los Choneros, outra facção do país, considerada a maior e mais perigosa.
Fernando Villavicencio era um dos principais candidatos à presidência do Equador — em segundo lugar, de acordo com as pesquisas — que, no fim da tarde da última quarta-feira, 9, foi morto em um ataque a tiros na cidade de Quito, após uma reunião política.
Na ocasião, ele foi socorrido rapidamente e levado à Clínica da Mulher, o hospital mais próximo ao local do incidente, mas não resistiu aos ferimentos.
Afiliado ao Movimento Construye, Villavicencio declarava ser defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores, segundo o UOL. Além disso, ao longo de sua campanha também condenou as facções criminosas formadas ao longo do país, que vem sendo um grande palco no tráfico de drogas, e dizia que, caso fosse eleito, promoveria diversas ações de repressão.
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