Construções antigas revelam que nativos antigos tiveram alto domínio a respeito da conservação dos frágeis blocos
Caio Tortamano Publicado em 12/02/2020, às 14h48
No vale do Jordão, em Israel, foram encontradas casas de 7.200 anos feitas, essencialmente, de tijolos de lama seca. A descoberta feita pelo Instituto de Arqueologia Zinma, da Universidade de Haifa, foi publicada na revista científica Plos One, e as construções deveriam servir como residências e armazenamento de comidas em Tel Tsaf (cidade antiga de Israel).
O barro, em teoria, deveria se dissolver com a chuva, então os nativos tiveram de desenvolver técnicas de conservação e manutenção suficientemente sofisticadas, e isso que impressionou os estudiosos. Um dos pesquisados, Danny Rosenberg, afirmou: “Fato é que os edifícios sobreviveram, Achamos que os tijolos não foram colados com cal, mas sim com gesso de lama e vários aditivos.”.
A conservação desses prédios ocorreu graças ao ambiente, quando sedimentos caíam na região. Desde que as escavações mais recentes ocorreram, boa parte dos tijolos foi afetada por ventos e chuvas, revelando a fragilidade dos elementos.
O barro foi utilizado por essa civilização por um motivo muito simples, era a matéria-prima mais resistente que havia na região. Havia poucas rochas pela área do vale do Jordão, e a lama era retirada, possivelmente, do fundo do antigo lado Lisan.
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