Malala Yousafzai, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz - Getty Images
Malala Yousafzai

Em meio a conflito de Israel e Hamas, Malala Yousafzai pede por cessar-fogo: ‘Penso nas crianças’

Malala ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014 graças ao seu trabalho na luta do direito à educação de meninas paquistanesas

Redação Publicado em 10/10/2023, às 18h45 - Atualizado em 11/10/2023, às 09h09

A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, expressou sua preocupação com as crianças impactadas pela escalada de violência no conflito entre Israel e o Hamas, e pediu por um cessar-fogo. A tensão aumentou na Faixa de Gaza após ataques lançados pelo grupo extremista em solo israelense no último sábado, 7.

Ao processar as trágicas notícias dos últimos dias, penso nas crianças palestinas e israelenses que estão no meio desse conflito. A guerra nunca poupa as crianças, nem aquelas que foram raptadas de suas casas em Israel, nem as que se escondem dos ataques aéreos, tampouco aquelas que estão sem comida e água em Gaza", disse Malala nos stories de seu perfil no Instagram.

Malala enfatizou que a guerra nunca é justa, principalmente com os menores de idade, independentemente de estarem sendo raptadas de suas casas em Israel ou se escondendo dos ataques em Gaza, segundo o UOL.

A vencedora do Nobel da Paz, que já experimentou a violência de perto em seu próprio país, o Paquistão, prestou seu apoio ao chamado pelo fim do conflito e expressou seu pesar “por todas as crianças e pessoas que anseiam por paz e justiça na Terra Santa”.

Malala ficou mundialmente conhecida em 2012, quando foi vítima de um ataque por parte do Talibã. Na época, aos 15 anos, ela foi baleada na cabeça quando voltava da escola, tornando-se um símbolo na luta pelos direitos das mulheres, principalmente no que diz respeito à educação, em seu país natal, o Paquistão.

Os confrontos

Enquanto isso, os confrontos entre Israel e o Hamas se intensificam, com o governo israelense reivindicando o “controle total” sobre regiões do sul do país que foram alvo de ataques por parte do grupo extremista.

Tragicamente, um cidadão brasileiro, Ranani Glazer, foi morto no conflito, e a situação é ainda mais angustiante, já que outras duas brasileiras permanecem desaparecidas. O órgão responsável pelas relações exteriores do Brasil, o Itamaraty, confirmou esses fatos. Além disso, a morte de Bruna Valeanu, outra brasileira que estava desaparecida, foi anunciada nesta terça-feira, 10.

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