Rocha retirada de ilha foi analisada por cientistas e fazia parte de um super continente, que hoje integra diferentes países
Caio Tortamano Publicado em 07/04/2020, às 16h00
O quimberlito é uma rocha vulcânica formada debaixo do magma presente na manta terrestre, e ao subir até a superfície pela ação vulcânica traz consigo diamantes. Na ilha de Baffin, no Canadá, uma dessas pedras coletadas revelou um segredo obscuro para muitos geólogos.
Cientistas descobriram que a química mineral do quimberlito encontrado na ilha é semelhante ao terreno de um antigo e perene continente que foi formado três bilhões de anos atrás e se separou há 150 milhões de anos. Parte desse suposto continente perdido ainda rodeia a América do Norte.
Esse continente massivo foi formado ainda quando o planeta Terra era novo, e foi se separando com as ações das placas tectônicas até formarem menores porções de terra. A pesquisadora da Universidade de British Columbia, Maya Kopylova, afirma que esse continente hoje tem um pedaço formando a ilha da Escócia, outro a Groenlândia e o úlitmo Labrador, no Canadá.
Os pesquisadores agora sabem que a ilha de Baffin fez parte do chamado Cráton do Atlântico Norte, e não de outros continentes antigos. A descoberta — a mais profunda localização de uma porção desse continente registrada até hoje — ajuda na compreensão dos primeiros continentes formados no planeta Terra.
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