Claudia Tavares Hoeckler e o freezer em que escondeu o corpo do marido - Reprodução/Vídeo/YouTube
Crime

Mulher que matou marido fazia vigília dormindo ao lado de freezer

Claudia Tavares Hoeckler matou o marido e escondeu o corpo em freezer; entenda!

Redação Publicado em 24/11/2022, às 12h28 - Atualizado às 15h05

A pedagoga Claudia Tavares Hoeckler, que confessou na última semana ter matado o marido, Valdemir Hoeckler e escondido o corpo em um freezer dentro de casa, na cidade de Lacerdópolis, em Santa Catarina, chamou muita atenção pelo crime cometido.

Isso porque, além de toda a brutalidade do ocorrido, de certa forma, a suspeita já era bastante evidente, visto que vizinhos e amigos contaram à investigação que Claudia tomava muito cuidado com o eletrodoméstico.

De acordo com informações do UOL, os vizinhos disseram à polícia responsável pelas investigações que sentiram diferença no comportamento da mulher enquanto o marido era tratado como desaparecido.

Ela dormia ao lado do freezer, na sala, tinha visão no freezer. Uma vizinha ajudou na alimentação das equipes [que fizeram buscas pela vítima, até então, desaparecida] e a suspeita cuidava para que ela não fosse até o freezer. Se precisasse de alguma coisa no freezer, a suspeita buscava", disse o delegado Gilmar Bonamigo, responsável pelo caso, ao UOL.

A investigação ainda aponta, também, que Cláudia deu soníferos ao marido antes de matá-lo, além de ter usado uma sacola e uma câmara de pneu como ferramentas para o assassinato. Além disso, ela confessou que usou cordas para amarrar os membros de Valdemir, já morto, em uma cadeira, antes de colocá-lo no freezer.

Relembre o caso

Valdemir Hoeckler estava considerado desaparecido desde a segunda-feira, 14 de novembro, quando não apareceu para trabalhar. Então, com isso, uma busca logo foi iniciada, e culminou na descoberta de que o homem foi morto pela esposa, Claudia, e escondido dentro de um freezer — o corpo foi encontrado somente no sábado, 19.

De acordo com a mulher, o crime foi motivado após Valdemir tê-la proibido de ir para uma viagem de confraternização com pessoas do trabalho. "Ele me bateu e disse que eu não iria. Que, se eu fosse, ele iria me matar. Então, eu falei para as meninas que estava com dor de garganta", revelou ao Canal Beto Ribeiro, do YouTube.

Ela era uma mulher maltratada física e psicologicamente. Por vezes, até violentada de forma sexual. E que para preservar a própria vida, matou. Hoje ela está se entregando à polícia e possivelmente vai ser presa. Mas ela deixa bem claro: nunca se sentiu tão livre", afirmou o advogado Marco Alencar, envolvido no caso.
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