Crime ocorreu em Santa Catarina, no último dia 14; saiba mais!
A pedagogaClaudia Fernandes, quem foi presa por suspeita de matar o marido e esconder o corpo em um freezer declarou que teve uma "sensação de liberdade" após o assassinato. O crime ocorreu em Lacerdópolis, no estado de Santa Catarina, no último dia 14.
"Eu vou agora cumprir minha pena, vou para cadeia, mas eu nunca me senti tão livre. [...] Eu sinto que minha filha está mais segura. Não vai ter ninguém impedindo da gente se ver. Sei que vou parar de apanhar, não sei explicar, mas é uma liberdade", declarou a mulher de 40 anos em entrevista ao Canal Beto Ribeiro, no Youtube.
De acordo com o portal de notícias UOL, depois de confessar ter matado Valdemir Hoeckler, 52, Fernandes se entregou e declarou que o marido a teria ameaçado de morte. Ela contou que deu um remédio para o companheiro dormir e, em seguida, o asfixiou.
Cláudia afirma que teve "um surto" depois que Valdemir a impediu de viajar com colegas de trabalho no último dia 14, ameaçando-a de morte. "Dei um surto. E pensei: 'já que alguém vai morrer, que seja você", revelou.
Conforme informou a fonte, a mulher teria feito um boletim de ocorrência contra o marido no ano 2019, mas acabou retirando a denúncia por sentir medo das ameaças do homem.
Quando Hoeckler ainda era considerado desaparecido, a suspeita foi submetida a exame de corpo de delito, uma vez que tinha hematomas nos braços, que indicavam uma possível agressão.
"Ela era uma mulher maltratada física e psicologicamente. Por vezes, até violentada de forma sexual. E que para preservar a própria vida, matou. Hoje ela está se entregando à polícia e possivelmente vai ser presa. Mas ela deixa bem claro: nunca se sentiu tão livre", disse Marco Alencar, um dos advogados de Fernandes, ao UOL.
