À esquerda Paulo Cupertino e à direita Rafael Miguel - Reprodução/Polícia Civil e Reprodução/Arquivo Pessoal
Paulo Cupertino

Paulo Cupertino será interrogado pela 1ª vez após três anos

O empresário Paulo Cupertino é acusado de ter assassinado o ator Rafael Miguel e seus pais em 2019

Redação Publicado em 22/08/2022, às 20h19

Será interrogado pela primeira vez, Paulo Cupertino, após três anos do assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais. O homem deverá ser interrogado nesta segunda-feira, 22, na Justiça de São Paulo. 

Curpertino responde preso preventivamente pelos assassinatos que ocorreram no dia 9 de julho de 2019. Ele estava foragido desde que cometeu o crime e foi preso este ano em 17 de maio, pela Polícia Civil.

Réus no mesmo processo também serão ouvidos, além de Paulo Cupertino, dois amigos dele. A audiência de instrutor será realizada no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, às 16h. Será decidido se os três acusados serão levados à júri popular. 

O motivo do crime foi o namoro da filha Isabela Tibcherani com o ator. Apesar dos vídeos da câmera de segurança, que gravaram o assassinato na frente da casa em que sua filha morava com a mãe, o acusado disse aos jornalistas que era inocente

Como informado para o G1, para a polícia, no entanto, ele permaneceu em silêncio, sem dizer nada sobre o caso. O judiciário tem como expectativa que ele fale sobre o assassinato diante do juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri.

O Crime

Paulo Cupertino é acusado de ter dado 13 tiros em Rafael Miguel, ator conhecido por seu personagem Paçoca na novela 'Chiquititas'. O pai do garoto, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e sua mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, também foram baleados e mortos.

Cupertino é acusado pelo Ministério Público por triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Ele deverá ser defendido pela Defensoria Pública, que oferece assessoria jurídica gratuita a acusados, porque não constitui um advogado para sua defesa.

Seus amigos, Eduardo Jose Machado, o "Eduardo da Pizzaria e Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, respondem em liberdade por terem o ajudado a fugir e se esconder, respondendo pelo crime de favorecimento pessoal.

Os outros dois amigos de Cupertino, um dono de uma chácara em Mato Grosso e outro fazendeiro no Paraguai, também são investigados, mas não há confirmação de que sejam responsáveis por algum crime.

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