Os políticos Rodrigo Amorim e Daniel Silveira recentemente tiraram foto com metade da placa que quebraram
Redação Publicado em 08/03/2022, às 18h24
Nas eleições presidenciais de 2018, um momento de polarização política e apenas alguns meses após o assassinato da vereadora Marielle Franco, manifestantes acoplaram uma placa em homenagem à política em cima da sinalização da praça Marechal Floriano. Esse objeto foi quebrado ao meio por dois políticos, na época, do PSL.
Os responsáveis foram Rodrigo Amorim, atualmente deputado estadual, e Daniel Silveira, deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Após o ato, a placa decora as paredes do gabinete de Amorim na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com seu relato à publicação O Globo, em 2019, sua ação foi uma “restauração da ordem”.
O fragmento da falsa placa é o símbolo da restauração da ordem no Rio de Janeiro. Há alguns dias me manifestei no plenário da Alerj quanto à desordem protagonizada por alguns deputados da esquerda que pretendem transformar os corredores do Legislativo em local de doutrinação ideológica. Minha manifestação é na privacidade do meu gabinete sem afrontar absolutamente ninguém”, expressou.
Perto dos quatro anos desde o assassinato de Marielle, que ocorreu em 14 de março de 2018, os dois deputados tiraram uma foto com a metade emoldurada da placa que quebraram. Na fotografia, aparecem sorrindo e segurando o objeto, que contém parte do nome da vereadora morta.
Daniel Silveira e Rodrigo Amorim são tão minúsculos que vivem da sombra da placa quebrada da Marielle. De novo usando a memória dela para tentar ter relevância. pic.twitter.com/05fohyxeVm
— GugaNoblat (@GugaNoblat) March 8, 2022
Segundo a cobertura do portal de notícias Veja, Rodrigo Amorim apontou que não há arrependimento em relação à destruição da placa e que foi o ato foi uma afronta a outro partido, de esquerda. O objeto está ao lado de um fuzil e um retrato do senador Flávio Bolsonaro nas paredes do gabinete de Amorim.
Eu e Silveira continuamos muito alinhados, tomando decisões em conjunto. Nunca nos arrependemos do gesto, mesmo criticado, porque sempre deixamos claro que a nossa questão era com o Psol, que explorava e ainda explora esse episódio lamentável do assassinato covarde da vereadora. Nosso gesto foi de restauração da ordem e está mais do que provado que, para as mulheres, a ordem é preferível ao caos”.
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