Na última sexta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, o vice-presidente declarou que não havia racismo no país
Giovanna Gomes Publicado em 21/11/2020, às 12h00
Na última sexta-feira, 20, a ONU Brasil emitiu um comunicado contrariando a afirmação de Hamilton Mourão de que "não existe racismo" no país. A declaração do vice-presidente da República ocorreu no dia da consciência negra.
Segundo a nota da organização, a morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro que foi assassinado no mesmo dia por dois homens em um supermercado no RS, "é um ato que evidencia as diversas dimensões do racismo e as desigualdades encontradas na estrutura social brasileira".
O documento ainda afirma que "dados oficiais apontam que a cada 100 homicídios no país, 75 são de pessoas negras". Assim, "o debate sobre a eliminação do racismo e da discriminação racial é, portanto, urgente e necessário, envolvendo todas e todos os agentes da sociedade, inclusive o setor privado".
Dessa forma, a ONU exige que as autoridades brasileiras garantam que o caso de João Alberto seja investigado e que os responsáveis sejam punidos. Além disso, pede que a família receba reparação integral pela perda e que medidas sejam tomadas para que a situação não venha a se repetir e fazer mais vítimas.
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