Jornalista britânico Dom Phillips e indigenista brasileiro Bruno Pereira na floresta amazônica - Divulgação / Arquivo Pessoal
Dom e Bruno

Suspeito de ocultar corpos de Dom e Bruno tem liberdade provisória

A Justiça Federal do Amazonas concedeu liberdade provisória ao pescador suspeito de ocultar corpos de Dom e Bruno

Redação Publicado em 07/12/2022, às 15h42

Foi concedida a liberdade provisória ao pescador Laurimar Lopes Alves, pela Justiça Federal do Amazonas. Ele, que é suspeito no assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, teria ocultado os corpos das vítimas.

Conhecido como "Caboclo", Laurimar Lopes Alves foi preso preventivamente após relatos de que ele fazia parte de um grupo de criminoso que atuava com pesca ilegal, além de uma espingarda ter sido encontrada em sua casa, como informado pelo UOL.

O juiz federal Fabiano Verli disse que concordou com a prisão preventiva, mas que ela deveria ser mantida "com base em indícios, sempre antevendo-se a possibilidade de descoberta de mais indícios com o passar do tempo". Ele também determinou a concessão de liberdade e afirmou não ter motivos para manter a prisão.

Pela decisão de sua liberdade provisória, Laurimar Lopes Alves deve entregar passaporte e pagar fiança de R$ 2 mil, além de ter reclusão domiciliar por tempo integral; proibição de deixar o país; abstenção de contato com os demais investigados ou pessoas que tenham se sentido ameaçadas por ele; abstenção para o uso da internet; e a obrigação de comparecer mensalmente à Justiça Federal de Tabatinga, à Justiça Estadual Atalaia do Norte ou Benjamin.

Prisão

Suspeito de envolvimento no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico, Dom Phillips, Laurimar Lopes Alves foi preso no início de agosto pela Polícia Federal, em uma operação contra a pesca ilegal no Vale do Javari, Amazônia.

Durante uma expedição no local, Dom e Bruno foram mortos a tiros e seus corpos foram queimados e enterrados. Os cadáveres foram encontrados dez dias depois de Amarildo da Costa Oliveira, pescador conhecido como "Pelado", ter indicado o local.

O local onde a dupla navegava era "palco de disputa entre facções criminosas que se destacam pela sobreposição de crimes ambientais, que vão do desmatamento e garimpo ilegal a ações relacionadas ao tráfico de drogas e de armas", segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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