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Fokker DR I: A máquina do Barão Vermelho

Supermoderno, avião ganhou essa cor para ser reconhecido

01/12/2007 00h00 Publicado em 01/12/2007, às 00h00 - Atualizado em 18/10/2018, às 16h29

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
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Construído pelos alemães para bater a supremacia inglesa nos ares, o Fokker DR I tornou-se o terror dos ares no fim da Primeira Guerra Mundial. Tinha metralhadoras frontais cujos tiros, por meio de um sistema sincronizado, atravessavam a hélice sem se chocarem com ela. Seu piloto mais famoso foi Manfred von Richthofen (reconhece o sobrenome? Ele é tio-avô do engenheiro homônimo morto pela filha Suzane em São Paulo em 2002). Ele mandou pintar a aeronave de vermelho para ser reconhecido pelos inimigos. E veio daí seu temido apelido de Barão Vermelho.

O piloto também era conhecido por aterrissar ao lado dos aviões derrubados para recolher peças para sua coleção. Numa dessas ocasiões, ao encontrar o piloto derrotado ainda vivo, Richthofen levou o adversário ao hospital alemão como convidado de honra. O Barão Vermelho foi abatido por forças aliadas em abril de 1918, aos 26 anos de idade.

Você Sabia?

Padre criou o avô do avião

Quando tinha apenas 24 anos, em agosto de 1709, o padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão convocou a corte portuguesa para conhecer seu experimento. Ele criara um objeto capaz de deslizar pela atmosfera sem apoio – foi o primeiro aparelho feito pelo homem a vencer a gravidade. O aeróstato era um aparelho parecido com nosso balão de São João. E só funcionou mesmo na terceira demonstração que o padre fez para a corte de Lisboa. O globo de menos de meio metro impressionou o rei dom João V, mas não cumpriu metade das façanhas que Gusmão prometera. Em seus pedidos de patente, dizia que sua invenção facilitaria a descoberta de novas terras e que era um “instrumento para se andar pelo ar, da mesma sorte que pela terra e pelo mar, e com muita brevidade”. O aeróstato, porém, ganhou aura mitológica no resto da Europa e ficou conhecido como Passarola. O nome se deve a um desenho apócrifo que surgiu na época e trazia a máquina em forma de pássaro, com cabeça de águia e cercada por instrumentos científicos. O próprio Gusmão aparecia a bordo, como se tivesse voado. Suspeita-se que ele mesmo tenha feito o desenho.