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Curiosidades / Egito Antigo

Múmias curiosas e tumbas notáveis: 4 pesquisas intrigantes anunciadas pelo Egito nos últimos meses

Cientistas estão divulgando estudos que tentam explicar detalhes importantes sobre o passado da região; confira!

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/02/2021, às 08h00

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Duas múmias que foram objeto de pesquisa dos estudos - Divulgação/Facebook - Ministério de Antiguidades do Egito/ PLOS ONE
Duas múmias que foram objeto de pesquisa dos estudos - Divulgação/Facebook - Ministério de Antiguidades do Egito/ PLOS ONE

O Egito é um dos locais mais impressionantes do mundo, pois já abrigou civilizações interessantíssimas ao longo dos séculos. Principalmente por isso, é possível dizer que a região é responsável por algumas das mais notáveis descobertas arqueológicas de todos os tempos.

Recentemente, egiptólogos estão cada vez mais ocupados com pesquisas que estão sendo publicadas e lidas ao redor do mundo, que envolvem temas relacionados à arqueologia do país. Pensando nisso, a Aventuras na História separou alguns desses estudos.

Confira!

1. Análise da múmia de faraó egípcio

Múmia de Seqenenre Tao / Crédito: Divulgação/Facebook/Ministério de Antiguidades do Egito

Pesquisadores realizaram uma autópsia especializada na múmia do faraó egípcio Seqenenre Tao II, "O Bravo", que foi encontrado em 1960. O rei, que morreu há pelo menos 3.600 anos, foi encontrado com ferimentos graves em seu crânio e mãos, o que indicava uma morte violenta.

A partir da nova tomografia, o egiptólogo Zahi Hawass e o professor de radiologia da Universidade do Cairo, Sahar Salim, desenvolveram uma hipótese para o óbito do faraó. Eles acreditam que Tao foi feito prisioneiro em um campo de batalha e, depois disso, morto durante  uma “cerimônia de execução”.

Saiba mais sobre a pesquisa aqui.


2. Pesquisa sobre passado e ocupações atuais em tumbas 

Pesquisadores durante expedição no Egito: Crédito: DIvulgação / Bape

Um estudo feito pelo Programa arqueológico brasileiro no Egito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) investigou as novas funcionalidades de tumbas faraônicas presentes no Egito. Segundo os pesquisadores, a partir de uma pesquisa feita na Necrópole Tebana, localizada em Luxor, no Egito, foi possível perceber que o local mudou com o tempo.

Embora as tumbas sejam patrimônios históricos, recebendo arqueólogos e turistas, elas também passaram a cumprir uma nova função na atualidade: elas começaram a ser ocupadas por pessoas comuns. Os especialistas apontam que elas são vistas pelos moradores locais como espécie de ‘casa mais moderna’, usadas para secar esterco ou criar galinhas.

Saiba mais sobre a pesquisa aqui.


3. Análise de múmia curiosa de 3 mil anos

'Carapaça de lama’ descoberta em múmia egípcia / Crédito: Divulgação/ PLOS ONE

A múmia de uma mulher que morreu entre 26 e 35 anos foi encontrada entre 1856 e 1857 no Egito. Recentemente, pesquisadores australianos publicaram um estudo analisando os restos mortais na revista PLOS ONE, expondo um detalhe importante sobre a múmia: ela foi mumificada de uma maneira muito particular, ainda não documentada.

O tratamento diferenciado feito na múmia de 3 mil anos foi o seguinte: ela estava coberta por uma espécie de ‘carapaça de lama’. Para os cientistas, isso sugere que a mulher não era nobre, ou seja, não fazia parte da elite quando viveu entre 1.200 e 1.113 a.C., no final do Novo Império do Antigo Egito.

Saiba mais sobre a pesquisa aqui.


4. Estudo em antiga pintura egípcia que revelou espécie extinta

Reprodução realista de gansos da espécie encontrada / Crédito: Romilio, J of Arch Sci: Reports, 2021

O especialista Anthony Romilio, da Universidade de Queensland, na Austrália, e sua equipe foram responsáveis por identificar o que pode ser uma espécie extinta de ganso em uma pintura, conhecida como Gansos de Meidum, que tem por volta de 4.600 anos e foi feita no Egito.

Os pesquisadores acreditam que as aves representadas na obra eram de gansos que não existem mais. Eles eram os antepassados mais próximos da espécie Anser albifrons, que, hoje, pode ser observada somente no hemisfério norte.

Saiba mais sobre a pesquisa aqui