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6 curiosidades sobre a xilogravura mais reproduzida história

Criada no final da década de 1820, a 'Grande Onda de Kanagawa' retrata a fragilidade humana diante da natureza

Izabel Duva Rapoport Publicado em 23/05/2021, às 11h00

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A Grande Onda de Kanagawa, de Katsushika Hokusai - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons
A Grande Onda de Kanagawa, de Katsushika Hokusai - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

O sentimento de tensão é inevitável. Uma monstruosa onda prestes a engolir três barcos de pesca à deriva e suas tripulações. Ao fundo, no horizonte, o Monte Fuji coberto de neve, também pequeno diante da imensidão — e da ameaça — do mar: um cenário que deixa clara a tamanha fragilidade do homem quando está exposto à força da natureza.

Criada no final da década de 1820 pelo artista japonês Katsushika Hokusai (1760 - 1849), 'A Grande Onda de Kanagawa', também conhecida como 'A Onda', é uma das obras de arte mais reproduzidas no mundo. E certamente a mais famosa xilogravura — o método que entalha cuidadosamente a arte em pranchas de madeira, pinta o relevo com tinta e depois transfere o desenho para o papel, como se fosse carimbo.

Entre os estilos de xilogravura está o chamado ukiyo-e (retratos do mundo flutuante, em tradução livre), um gênero adotado por Hokusai, nesta obra de arte, que prosperou no Japão do período Edo (atual Tóquio; 1603 — 1867). 'A Grande Onda', aliás, faz parte da série que mais trouxe fama ao artista: 'Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji'.

“Se há uma obra de arte que fez o nome de Hokusai, tanto no Japão quanto no exterior, ela deve ser uma pintura desta série monumental”, concluiu o historiador Richard Lane. De seu molde, foram feitas milhares de cópias, que hoje estão espalhadas — e seguem celebradas — pelos quatro cantos do planeta.

Confira seis curiosidades sobre a obra icônica:

1. Ponto azul no mapa

Fotografia de templo em Kanagawa / Crédito: Domínio Público/ Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

A composição do artista, com medida de 25 centímetros de altura e 37 centímetros de largura, tem como elemento dominante o mar agitado por uma tormenta criada por ventos e marés da província de Kanagawa, no Japão.


2. Inspirações na natureza

A onda que mais chama a atenção na obra tem um formato parecido com as garras afiadas de um felino pronto a atacar. Já a outra onda, mais discreta, guarda similaridade com a silhueta do Monte Fuji.


3. Pequenos humanos

Detalhe da obra A Grande Onda de Kanagawa / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Os três barcos representados na obra, usados para transportar peixes vivos, carregam oito remadores cada um, além de passageiros. Na imagem, os elementos humanos são secundários e parecem desesperados diante do perigo iminente.


4. Força da natureza

Curiosos, especialistas decidiram que iriam calcular o tamanho da onda colossal, e, para isso, usaram como referência a medida padrão de 12 a 15 metros de comprimento desse tipo de barco (os oshiokuri-bune). A conclusão é de que ela chega a 12 metros de altura.


5. Beleza natural

Fotografia do Monte Fuji / Crédito: hoge asdf/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

A montanha ao fundo é o Monte Fuji coberto de neve. No Japão, além de símbolo de beleza natural e de identidade, essa montanha é considerada sagrada. Atrás do monte, a cor obscura mostra o amanhacer de um novo dia.


6. Detalhes

Nesta obra de arte há duas assinaturas: a que está dentro de uma moldura retangular mostra o nome da série 'Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji'. A outra, 'Litsu', indica o nome do autor, cuja forma de assinar costumava mudar conforme a fase da sua vida.


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