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Curiosidades / Espiritismo

Além de Chico Xavier: Confira oito pioneiros do espiritismo no Brasil

Conheça oito figuras que ajudaram a disseminar a religião no Brasil, contribuindo para fazê-la ter a popularidade que tem hoje

Redação Publicado em 10/02/2024, às 11h00

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Montagem mostrando alguns dos pioneiros do espiritismo - Divulgação
Montagem mostrando alguns dos pioneiros do espiritismo - Divulgação

O Brasil é o país com a maior legião de espíritas — isso é, seguidores do espiritismo — do mundo inteiro. De teor científico-filosófico, a religião é baseada nas orientações do francêsAllan Kardec, seu fundador. 

O espiritismo incentiva a chamada "fé raciocinada", que seria, portanto, alcançada através de um processo de questionamento e exercício do senso crítico, em contraposição ao conceito de uma "fé cega". 

Uma de suas crenças mais conhecidas diz respeito à vida após a morte: para os espíritas, depois que morremos, o espírito abandona o corpo, mas dá prosseguimento à sua trajetória de evolução pessoal, podendo reencarnar em outra vida.

Enquanto não ocorre a reencarnação, por sua vez, seria possível entrar em contato com essas almas: é o que acontece na psicografia, através dos quais médiuns emprestam sua mão para um espírito escrever uma mensagem. Chico Xavier, evidentemente, é o primeiro que vem à mente quando se pensa na prática. 

O mineiro conquistou o Brasil nos anos 90 com sua personalidade carismática, sua devoção à caridade e suas curiosas habilidades mediúnicas, através das quais escreveu mais de 450 livros em nome de diversas almas diferentes. 

Abaixo, confira outras 8 figuras que contribuíram para a disseminação da religião no país antes da chegada de Xavier


1. Luís Olímpio Teles de Menezes

Imagem de Luís Olímpio Teles de Menezes / Crédito: Divulgação 

Jornalista, professor primário e funcionário da Biblioteca Pública da Bahia, organizou em Salvador a primeira sessão espírita do país, em Salvador. Também fundou o primeiro centro espírita brasileiro, o Grupo Familiar do Espiritismo. 


2. Casimir Lieutaud

Imagem de Casimir Lieutaud / Crédito: Divulgação 

Poeta e educador francês, conheceu o espiritismo junto com outros intelectuais que liam e debatiam as notícias vindas da França, incluindo o jornalista e escritor Machado de Assis. Em 1860, publicou um livro de tom espírita, Les Temps Sont Arrivés.


3. Antonio da Silva Neto

Liderança espírita no Rio de Janeiro, o médico foi redator e diretor da Revista Espírita, o segundo periódico de divulgação da religião no Brasil (o primeiro, Écho d’Alêm-Tumulo, foi fundado em 1869, em Salvador, por Teles de Menezes)


4. Joaquim Carlos Travassos

Imagem de Joaquim Carlos Travassos/ Crédito: Divulgação 

Ao lado do advogado e poeta Francisco Bittencourt Sampaio, o médico e político carioca participou da fundação, em 1873, da Sociedade de Estudos Espiríticos – Grupo Confúcio, o primeiro centro espírita da capital, que existiu até 1879.


5. Augusto Elias da Silva

Imagem de Augusto Elias da Silva / Crédito: Divulgação 

Nascido em Portugal e morando no Rio de Janeiro, o fotógrafo fundou a Federação Espírita do Brasil (FEB), em 1º de janeiro de 1884. Também fundou, um ano antes, uma publicação de divulgação da nova fé.


6. Antônio Luiz Sayão

Imagem de Antônio Luiz Sayão / Crédito: Divulgação 

Advogado de São Paulo, aderiu ao espiritismo em 1878, quando sua esposa esteve à beira da morte. Líder da Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, defendeu a abolição da escravatura e publicou um livro de referência, Estudos Evangélicos.


7. Afonso Angeli Torteroli

Imagem de Afonso Angeli Torteroli / Crédito: Divulgação 

O jornalista e professor italiano organizou o 1º Congresso Espírita Brasileiro, em 1881, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, criou o Centro da União Espírita do Brasil, uma primeira tentativa de organizar uma federação. Traduziu várias obras de Allan Kardec.


8. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti

Imagem de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti / Crédito: Divulgação 

Cearense com carreira política bem-sucedida como vereador e deputado, o médico, militar e escritor impediu que a Federação Espírita do Brasil entrasse em colapso, em 1895, ao assumir a presidência pela segunda vez.