Os membros da monarquia possuem inúmeros hábitos peculiares e são protagonistas de algumas polêmicas
Redação Publicado em 11/06/2020, às 13h59
1.Mudança de nome
A mudança de nome ao assumir o trono é uma tradição de centenas de anos em diversas famílias reais ao redor do mundo. Na Grã-Bretanha, a situação não é diferente, e muitos dos nomes pelos quais conhecemos os nobres hoje não eram originalmente seus. Rainha Vitória, por exemplo, antes de ser coroada, se chamava Alexandrina.
Elizabeth II, no entanto, não mudou de nome. Por mais que fosse um hábito muito comum na coroa, era uma decisão, não uma regra imposta a quem subia ao trono. Isso não agradou a todos, tanto que, em 2002, no ano em que seu reinado completou meio século, veteranos do Partido Nacional Escocês enviaram cartas à monarca questionando se já não era hora de mudar o nome. Como se sabe, ela não realizou essa mudança.
2.O dia a dia da rainha
Pelo que se sabe publicamente, a rotina da rainha não tem muitas variações. Ela acorda cedo, toma chá e come biscoitos. Depois disso, se senta com seu marido, o duque de Edimburgo Philip na sala do Palácio de Buckingham que tem vista para os jardins.
Depois disso, começam as obrigações reais da monarca. Ela tem, então, reuniões informativas com ajudantes e lê por volta de 200 cartas por dias, que precisam ser respondidas por ela mesma. Além disso, reuniões e eventos oficiais também tomam a maior parte do dia de Elizabeth II.
3.Os territórios da rainha
Elizabeth II não é “rainha da Inglaterra”, na verdade, ela é a rainha de 16 países, embora não represente mais uma autoridade executiva em nenhum desses lugares. Nem mesmo na Inglaterra, onde o governo é uma Monarquia Parlamentar. Pela distância geográfica da Rainha e suas antigas colônias, os países independentes têm a figura real apresentada pelo governador-geral, basicamente uma pessoa indicada pela Coroa.
Chamados de Reinos da Comunidade de Nações, são eles: Antígua, Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Tuvalu e Reino Unido.
4.Relação com o nazismo
Em 2005, o jornal The Sun publicou uma fotografia que mostra a rainha realizando a famosa saudação nazista “Heil, Hitler” com a família, em 1933, ano em que Adolf Hitler ascendeu ao poder na Alemanha. A divulgação foi feita no mesmo ano em que o príncipe Harry foi visto vestindo uma fantasia de soldado nazista.
Elizabeth tinha cerca de sete anos de idade e estava no castelo de Balmoral com sua irmã e sua mãe, além de (não por acaso) o seu tio nazista, Edward VIII. Mas é difícil dizer se a rainha foi educada com os ensinamentos do Terceiro Reich. Em entrevista ao The Sun, o historiador James Holland disse: “acho que não havia uma criança na Grã-Bretanha nas décadas de 30 ou 40 que não tenha feito uma falsa saudação nazista como brincadeira”.
5.Regras peculiares
Existem algumas regras que envolvem os mais diferentes aspectos da vida dos membros da Família Real da Inglaterra que eles precisam seguir à risca há muitos séculos. Muito além do tradicional chá das 17h, as orientações dizem respeito desde o cumprimento correto à rainha até uma curiosa lista de proibições
Por exemplo, as crianças da realeza não devem usar calça até os 8 anos de idade, funcionários do palácio não podem dar bronca nos cachorros da rainha e os membros da linha de sucessão ao trono não viajam juntos de avião.
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