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Curiosidades / Edgardo Greco

De mafioso em fuga a pizzaiolo: A prisão de Edgardo Greco

O criminoso era fugitivo da Justiça há 16 anos e atualmente residia na França

Redação Publicado em 03/02/2023, às 14h00

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Edgardo Greco trabalhando como pizzaiolo - Divulgação/Carabinieri Cosenza
Edgardo Greco trabalhando como pizzaiolo - Divulgação/Carabinieri Cosenza

Edgardo Greco, um mafioso italiano procurado por assassinato, foi preso na França depois de estar foragido da Justiça desde 2006. Durante sua vida de fugitivo, o criminoso trabalhou como pizzaiolo durante 3 anos, de acordo com a BBC.

Greco foi preso na cidade de Saint-Étienne, que fica na região central da França. Ele fazia parte da máfia ‘Ndrangheta, hoje a mais poderosa da Itália, com operações que se estendem pela Europa e pela América do Sul. A organização criminosa surgiu na região da Calábria, que fica no sul da Itália, por isso também é conhecida como máfia calabresa.

Greco era procurado pelo assassinato de Stefano e Giuseppe Bartolomeo, dois irmãos de uma gangue rival que foram espancados até a morte em uma peixaria da cidade de Cosenza. O crime aconteceu em janeiro de 1991, e Greco também foi acusado de tentativa de homicídio no fim do mesmo ano. Os corpos dos irmãos nunca foram encontrados; é provável que eles tenham sido dissolvidos em ácido.

Meia marguerita, meia máfia calabresa

Grecofugiu da Itália em 2006 quando um juiz emitiu um mandado de prisão com seu nome escrito. Depois de oito anos, ele conseguiu se estabelecer na cidade francesa de Saint-Étienne e começou a trabalhar como pizzaiolo em um restaurante italiano.

O mafioso assumiu a nova identidade de Paolo Dimitrio que, coincidentemente, era o nome de outro criminoso italiano, da região da Apúlia. Em julho de 2021, Greco apareceu em um jornal local se gabando das suas receitas “regionais e caseiras” de comida italiana, o que facilitou para que a polícia militar italiana Carabinieri o encontrasse.

Greco foi preso em ação conjunta de autoridades italianas, francesas e internacionais, como a Interpol. O ministro do Interior da Itália e o governador da Calábria elogiaram a prisão daquele que, nas palavras do ministro, é um dos “piores criminosos da Itália”.