Original da Netflix, Depois da Cabana é a série mais assistida por brasileiros na plataforma de streaming nesta segunda-feira, 11
Redação Publicado em 11/09/2023, às 12h23 - Atualizado em 16/09/2023, às 11h35
Para quem gosta de séries repletas de reviravoltas e muito suspense, 'Depois da Cabana', da plataforma de streaming Netflix, pode ser uma escolha surpreendente. Disponibilizada recentemente para os assinantes, a produção de Isabel Kleefeld ocupa o primeiro lugar no top 10 das séries mais assistidas por brasileiros na Netflix, nesta segunda-feira, 11.
Marcada por grandes reviravoltas, a série mostra a história de uma mulher e duas crianças que moram em um cativeiro. Ao fugir do sequestrador, a protagonista é atropelada e acaba responsável por reabrir as investigações de um caso arquivado há anos.
"Quando uma mulher é atropelada e hospitalizada, as autoridades tentam entender as informações enigmáticas fornecidas pela menina que estava com ela", explica a sinopse da Netflix.
Com uma narrativa eletrizante e muito semelhante ao que presenciamos em histórias reais de pessoas que viveram anos em cativeiro, muitos podem se questionar se a série é baseada numa história real específica.
Bom, antes de tudo, precisamos adiantar que 'Depois da Cabana' não é baseada em fatos, explica o site Tudum, da plataforma de streaming Netflix. Na realidade, a série compreende uma adaptação do best seller 'Dear Child' ('Querida Criança', em tradução livre), livro escrito por Romy Hausmann.
Em entrevista à Netflix, a diretora, Isabel Kleefeld, disse que leu o livro em apenas uma noite e ficou fascinada pela narrativa.
"Li o livro em uma noite e vi toda a história vividamente em minha mente. O material me fascinou imediatamente. 'Dear Child' é contada do ponto de vista de cada um dos participantes, e a perspectiva muda continuamente. O resultado é um jogo emocionante com a realidade, um quebra-cabeça que o público sempre pode acrescentar e montar. É a história de um crime que tem muitas vítimas, direta ou indiretamente", explicou ela.
Já em entrevista à American Booksellers Association, organização sem fins lucrativos, Romy Hausmann explicou seu processo de escrita para o livro, o que deixa claro que a história é totalmente fictícia.
"Mesmo que ninguém acredite em mim, eu não enredo... Apenas estabeleço a premissa inicial e tento criar os personagens o mais definidos possível. Então começo a escrever, perguntando-me repetidamente como esse personagem deveria se comportar a seguir, o que é realista e, acima de tudo: como eu me comportaria nesta situação?" disse ela.
