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Curiosidades / Personagem

O lado sombrio da extravagância: 5 fatos polêmicos sobre Janis Joplin

A vida da Rainha do Rock era repleta de excessos e regada à prazer

Isabela Barreiros Publicado em 23/05/2020, às 10h00

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A cantora Janis Joplin - Wikimedia Commons
A cantora Janis Joplin - Wikimedia Commons

1. Juventude problemática

Janis como formanda no Ensino Médio, em meados de 1960 / Crédito: Wikimedia Commons

Janis nasceu e viveu durante sua juventude em Port Arthur, no Texas. Por ser diferente da maioria das pessoas da pequena cidade, sofreu bullying durante anos enquanto estava na escola. Vestia-se de maneira desleixada, num estilo beatnik, depois de ler o livro antimaterialista de Jack Kerouac.

Até mesmo quem ela considerava seus amigos mais próximos foram responsáveis por escrever coisas malvadas em seu anuário. As principais consequências desses problemas sofridos por ela foram a depressão e a bulimia, que a acompanharam pelo resto de sua vida, assim como a melancolia.


2. Sexualidade

Peggy Caserta e Janis Joplin / Crédito: Divulgação

Janis era altamente sexual — segundo a sua própria definição, era apenas “simplesmente sexual”.  Teve relacionamentos longos e curtos com diversas personalidades importantes, mas também com marinheiros, fãs, e qualquer um que tivesse vontade.

Para Peggy Caserta, que namorou a cantora, ela não era gay. "Ela era selvagem. Eu sou gay, tenho uma namorada. Mas Janis jamais faria algo que seus pais não aprovariam, além de cantar. Ela sempre disse que se casaria", declarou em uma entrevista. O provável é que a artista realmente não fosse lésbica, mas bissexual, devido aos seus relacionamentos com ambos os gêneros.


3. Os problemas

A personalidade forte da cantora vinha acompanhada por um lado sombrio: depressão, ansiedade, variações de humor faziam parte de sua vida, desde a escola até os palcos. Os excessos também eram constantes, e o hedonismo parecia ser o dogma que liderava sua vida.

Fumava e bebia demais. Mas o problema veio quando experimentou o mundo das drogas, que não largou mais. Aos 22 anos, já era viciada em metanfetamina. Ainda iria conhecer sua alma gêmea, que a acompanhou até os seus dias finais: a heroína.


4. Recuperação

Quando percebeu que o caminho poderia ser curto demais, voltou atrás. Começou a se tratar com especialistas, para tentar conter o vício em heroína, que marcava fortemente a vida da cantora. Começou a tomar metadona, um medicamento que a livrava da dependência, e passou quase cinco meses sem usar droga alguma.

Apenas fumava cigarros e bebia ocasionalmente, cuidando da sua saúde. Mas isso não durou muito tempo, a recaída aconteceu em outubro de 1970, em um quarto de hotel em Los Angeles, na Califórnia. A combinação excessiva de bebida alcoólica e heroína em sua corrente sanguínea custou caro.


5. Vítima do clube dos 27

Crédito: Wikimedia Commons

Janis foi encontrada morta por seu empresário John Cooke no dia 4 de outubro de 1970. Preocupado com o fato de ela ter faltado a gravação daquele dia, foi até o hotel em que ela estava hospedada em Hollywood apenas para encontrá-la sem vida.

Aos 27 anos, foi vítima da overdose de heroína e álcool — parte do clube dos 27, os artistas que faleceram todos na mesma idade. Com a autópsia, foi possível perceber que ela já não tomava o medicamento há pelo menos um mês, e as cicatrizes de heroína marcavam a recaída há três semanas.