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Curiosidades / Civilizações

Os enigmas de Chichén Itzá, a impressionante sede de um Império maia tardio

As ruínas revelaram um dos maiores centros da civilização mais avançada das Américas

Redação Publicado em 26/07/2020, às 09h00

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A Grande Pirâmide - Crédito - Imagem de Walkerssk por Pixabay
A Grande Pirâmide - Crédito - Imagem de Walkerssk por Pixabay

Quando os espanhóis chegaram à antiga cidade-estado Maia, em 1531, ela era uma sombra do que havia sido. Ainda que suas estruturas, pela solidez, estivessem preservadas, era um vilarejo rural.

A eles deve ter parecido uma pálida comparação com a gigantesca Tenochtitlán, que exigiu um cerco de meses para ser conquistada, dez anos antes. Dali eles montaram sua base para dominar os maias restantes, que, mais descentralizados que os astecas, ofereciam ferrenha resistência.

Eles não podiam imaginar que, séculos antes, ali operava um dos maiores centros da civilização mais avançada das Américas, a única a dominar a escrita, com uma astronomia que era, em alguns aspectos, superior à europeia até mesmo da época das grandes navegações.

Visão aérea da cidade /Crédito - Wikimedia Commons

A civilização maia durou mais tempo que a egípcia. De 2000 a.C. até 1697, com a tomada espanhola do último reduto, a cidade de Nojpetén, os maias passaram por vários períodos – a época do domínio de Chichen Itza, entre os séculos 7 e 10, aconteceu após o auge da vida urbana e conquistas, o chamado Período Clássico. A distância que separa a ocupação espanhola do auge de Chichen Itza é, assim, maior que a que o separa de nós.

Astronomia avançada

O observatório maia foi chamado de El Caracol pelos conquistadores pelo formato de
suas escadas internas. Os maias eram extremamente avançados nessa ciência – conseguiam prever eclipses, calcular o ano solar e os ciclos lunares com mais precisão que os europeus da época.

El Caracol /Crédito - Trip Advisor

Acreditavam que os deuses se expressavam pelo movimentos dos astros, mas também tinham uma função mais prática: determinar a época exata do plantio pela estação do ano.

Jogo da morte

A pelota mesoamericana era uma mistura de vôlei e basquete. Os jogadores, cada um numa metade da quadra, passavam a bola de borracha de um lado a outro, mas só podiam usar os quadris. Como no vôlei, perdia ponto quem falhasse em rebater. Se a bola passasse pelo aro, era vitória instantânea.

Os perdedores eram sacrificados, mas acidentes com a bola pesada frequentemente levavam à morte antes do fim da partida.

Plataforma de Vênus

O nome não vem da deusa da fertilidade grega. Ela era dedicada ao deus Kukulcan, que era identificado com o planeta Vênus pelos maias. Dentro dela, foram encontrados uma caveira e diversos cones de pedra, cuja função é desconhecida. Provavelmente servia para um ritual, não necessariamente com sacrifícios.

O chamado Cenote Sagrado é onde os maias acreditavam morar o deus da chuva, Chaac. Também era uma entrada para Xibalba, o mundo dos mortos. Guerreiros, virgens e até crianças eram sacrificados e atirados dentro da fonte, que tem 22 metros de profundidade. Objetos preciosos também serviam de oferendas

Grande Pirâmide

Batizado de El Castillo pelos espanhóis, não era um castelo, mas um templo dedicado ao deus Kukulcan, a serpente emplumada. Dois dias por ano, durante os equinócios, o sol ilumina os degraus de maneira que o corpo do animal aparece descendo do topo, terminando nas cabeças de serpente esculpidas na base. Tem 24 metros de altura por 55 de base, e foi construída sobre pirâmides menores anteriores.

O templo das mil colunas

O templo /Crédito - Divulgação/Flicker/Lu Marques

As inúmeras colunas, algumas quadradas, outras redondas, provavelmente sustentavam um telhado de palha. Os espanhóis acreditavam se tratar de um mercado, mas o fato de ser adjacente ao Templo dos Guerreiros e de suas colunas terem figuras de sacrifícios e
deuses indica que supostamente era um ponto de encontro com funções religiosas.


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