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Desventuras / África

Amanirenas, a rainha guerreira africana que derrotou os romanos

Símbolo de força, ela ordenou um curioso ato para humilhar imperador romano após decapitação

Redação Publicado em 23/01/2023, às 20h00 - Atualizado em 09/02/2023, às 19h26

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Montagem entre Amanirenas e coliseu romano - Wikimedia Commons / Domínio Público
Montagem entre Amanirenas e coliseu romano - Wikimedia Commons / Domínio Público

A trajetória da rainha africana Amanirenas, conhecida também como rainha Núbia, chama atenção pelo caminho de força e liderança capaz de derrotar um dos maiores impérios que o mundo já teve: o romano.

Ela era conhecida pelo título de Candace, que era dado às rainha guerreiras do reino de Meroé, no Egito, antes da era cristã, região dominada por anos apenas por mulheres. Antes de ocuparem os postos máximos de suas civilizações, elas tinham ligação direta com o Reino de Kush, localizado onde antigamente era a Núbia, que hoje compõe os territórios do Egito e Sudão.

No caso de Amanirenas, no entanto, a força ostentada ultrapassava o poder político e aquisitivo, mas era visível inclusive em sua aparência, que ostentava um tapa-olho confeccionado sob medida para ela, como relatou o professor Vitor Soares: “Ela era alta, forte e cega de um olho”.

Acumulando mais de 25 mil seguidores em suas redes sociais, Vitor apresenta o podcast Desventuras na História, promovido pelo portal Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.

Em resumo produzido pro Vitor em vídeo, ele exalta o feito histórico da rainha guerreira em derrotar Roma, ainda quando se tratava da principal potência de batalha no mundo: “Em 23 a.C., ela venceu tropas romanas”.

De acordo com ele, o exército kushita, em resposta a tentativa de dominação do território onde viviam, contra-atacou romanos, derrubou a estátua do imperador César Augusto, decapitou a cabeça da figura e ainda levou de volta para o Reino de Kush, como um símbolo de força.

A Candace não fez questão de ter a réplica da cabeça como uma decoração de seus palácios ou templos, mas celebrou a defensiva com um ato simbólico, de maneira a escarnecer a imagem do líder rival com uma curiosa medida.

Amanirenas ordenou que enterrassem a cabeça na entrada de um grande templo em Kush, só para que todo mundo que quisesse entrar no templo, tivesse que pisar na cabeça do imperador romano", enfatizou Soares.

Veja vídeo completo de Vitor Soares