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Desventuras / Submarino

Implosão de submarino será investigada por agências internacionais

Grupo internacional de agências investiga o que ocasionou a implosão de submarino com cinco tripulantes

Redação Publicado em 27/06/2023, às 09h45

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Registro do submersível Titan - Divulgação/OceanGate
Registro do submersível Titan - Divulgação/OceanGate

A implosão do Titan, submersível da OceanGate, é investigada por um grupo internacional de agências. A ideia é entender o que, de fato, ocasionou a tragédia do submarino, que resultou em cinco mortes durante uma expedição até os destroços do Titanic. 

Com a catástrofe, autoridades marítimas dos Estados Unidos alegam que vão emitir um relatório visando melhorar a segurança dos submersíveis ao redor do mundo, repercute o Independent.

Após o sumiço do submersível em 18 de junho e a confirmação da descoberta dos destroços na última quinta-feira, 2, investigadores de países como EUA, Canadá, França e Reino Unido atuam juntos na investigação do acidente, afirmou o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger.

Ao mesmo tempo, ocorre no Oceano Atlântico as operações que visam retirar os destroços do Titan do fundo do mar. O Capitão Jason Neubauer, investigador-chefe da Guarda Costeira, afirmou no domingo, 25, que o local do acidente já fora mapeado e um relatório final será lançado para a Organização Marítima Internacional.

"Meu objetivo principal é evitar uma ocorrência semelhante, fazendo as recomendações necessárias para promover a segurança do domínio marítimo em todo o mundo", explicou Jason Neubauer.

Primeira entrevista

Christine Dawood, esposa de Shahzada e mãe de Suleman Dawood, deu a primeira entrevista após a confirmação das mortes da tripulação no submersível. Christine disse à BBC que, inicialmente, ela e o companheiro planejaram a expedição no passado, todavia, a viagem foi cancelada em razão da crise sanitária da pandemia de covid-19. "Então eu recuei e dei a eles espaço para Suleman, porque ele realmente queria ir", afirmou ela.

Christine, que acompanhava o início da expedição no navio de apoio do Titan, falou sobre o momento em que perdeu as esperanças. O que era para ser um resgate se transformou em um pesadelo para os familiares das vítimas. 

"Acho que perdi a esperança quando passamos da marca das 96 horas", explicou ela, que enviou uma mensagem para os familiares. "Eu disse: 'Estou me preparando para o pior.' Foi quando perdi as esperanças".