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Notícias / Brasil

30% das famílias brasileiras enfrentam falta de alimentos e passam fome, aponta pesquisa

125,2 milhões sofrem em algum nível de insegurança alimentar

Fabio Previdelli Publicado em 14/09/2022, às 13h47

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Imagem ilustrativa - Divulgação/Agência Brasil
Imagem ilustrativa - Divulgação/Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 14, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) publicou um estudo que mostra que três em cada dez famílias brasileiras sofrem, em algum nível, com a falta de alimentos e, consequentemente, passam fome

Em números totais, 125,2 milhões de pessoas vivem em um cenário de insegurança alimentar; sendo a maior parte delas no Norte e Nordeste do país. O estado de Alagoas lidera as estatísticas com 36,7% das famílias afetadas em um nível grave; assim como o Amapá, que vem logo em seguida com 32%. Pará e Sergipe aparecem com 30% cada.  

“Os resultados refletem as desigualdades regionais registradas no relatório do II VIGISAN, e evidenciam diferenças substanciais entre os estados de cada macrorregião do país", explica Renato Maluf, coordenador da Rede Penssan, em nota. 

Não são espaços homogêneos do ponto de vista das condições de vida. Há diferenças socioeconômicas nas regiões que pedem políticas públicas direcionadas para cada estado que as compõem”, prossegue. 

Apesar de, proporcionalmente falando, as famílias do Norte e Nordeste serem as mais afetadas, os números absolutos mostram que a região Sudeste concentra o maior número de pessoas em tais condições. 

São Paulo é o estado com o maior número de pessoas em insegurança alimentar grave, com 6,8 milhões; o Rio de Janeiro tem 2,7 milhões de pessoas em um cenário semelhante. 

Agora, se levado em consideração todos os tipos de insegurança alimentar (grave, moderada e leve), os números paulistas são maiores: 26 milhões de pessoas. Minas Gerais vem logo atrás com 11,2 milhões. 

Outras considerações

Conforme repercutido pelo G1, o número da fome no país se agravou ainda mais após a pandemia, quando a renda das famílias diminuiu e o custo de vida aumentou. Desta forma, o estudo aponta que as famílias que recebem menos que meio-salário mínimo tendem a estarem mais propícias a enfrentarem níveis de insegurança alimentar grave e moderada.