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Notícias / Holocausto

Alemanha: governo indicia ex-vigia nazista de 98 anos

O indiciado, agora com 98 anos, trabalhou durante a sua adolescência como vigia da Schutzstaffel (SS), grupo paramilitar nazista

Redação Publicado em 01/09/2023, às 14h34

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Imagem ilustrativa de um tribunal - Reprodução/Pixabay/Daniel_B_photos
Imagem ilustrativa de um tribunal - Reprodução/Pixabay/Daniel_B_photos

Nesta sexta-feira, 1, autoridades alemãs comunicaram que um ex-guarda nazista foi acusado de participação na morte de 3.300 pessoas, em um campo de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

O indiciado, agora com 98 anos, trabalhou durante a sua adolescência como vigia da Schutzstaffel (SS), um grupo paramilitar nazista, entre julho de 1943 e fevereiro de 1945. A organização atuava no campo de concentração de Sachsenhausen, ativo de 1936 a 1945.

Conforme repercutido pelo UOL, os promotores responsáveis pelo caso alegam que, durante aquela época, ele “apoiou o assassinato cruel e traiçoeiro de milhares de prisioneiros como membro da guarda da SS”.

O campo de concentração Sachsenhausen se encontrava ao norte de Berlim, durante seus nove anos de atividade 200 mil prisioneiros, entre judeus e presos políticos, passaram por lá. Especialistas estimam que 40 a 50 mil pessoas foram assassinadas no local.

O ex-guarda, que não teve o nome divulgado, passou por uma avaliação psicológica, visando medir sua capacidade de comparecer a um julgamento. Em razão de sua idade no momento do crime, um julgamento para menores será realizado em Hanau, para determinar se um processo será aberto contra o alemão.

Julgamentos

Este não foi o primeiro julgamento tardio. Em 2011, o também ex-guarda nazista, John Demjanjuk, foi condenado em um caso inaugurou uma série de processos que datam da época do Holocausto. A partir de então, a Alemanha tem presenciado múltiplas indiciações contra ex-membros da SS.

Em maio de 2022, Josef Schütz, de 101 anos, se tornou a pessoa mais velha a ser acusada de envolvimento em crimes de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Os promotores do estado de Brandemburgo pediram a sua condenação por trabalhar como guarda em um campo de concentração durante o Holocausto.