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Notícias / Primeira Guerra

Alteração climática pode ter feito a Primeira Guerra Mundial ainda mais fatal, indica estudo

Cientistas perceberam que as condições da época possivelmente agravaram o número de mortes ocorridas entre 1914 e 1919

Pamela Malva Publicado em 03/10/2020, às 12h00

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Hospital nos Estados Unidos lotado de vítimas da gripe espanhola, em 1918 - Wikimedia Commons
Hospital nos Estados Unidos lotado de vítimas da gripe espanhola, em 1918 - Wikimedia Commons

A partir da análise dos padrões meteorológicos da Europa entre 1914 e 1919, cientistas descobriram algo curioso. Segundo as pesquisas, uma anomalia climática pode ter agravado o número de mortes ocorridas ao longo do período.

Contando com os dados de antigos registros, ficou claro que as chuvas torrenciais e a queda na temperatura da época inpactaram no índice de vítimas da Primeira Guerra Mundial e da pandemia da Gripe Espanhola. Nesse sentido, a anomalia, que ocorre uma vez a cada 100 anos, não é a causa das mortes, mas sim um potencializador.

Segundo o cientista climático Alexander More, da Universidade de Harvard, o clima da época contou com muitas chuvas e um clima absolutamente frio, que duraram seis anos. Assim, da mesma forma que os soldados nos campos de batalha lutavam pela vida, os afogamentos, a exposição e a pneumonia também ceifaram várias vidas.

Dessa forma, de acordo com os cientistas, diversos outros fatores podem ter deixado a Primeira Guerra e a Gripe Espanhola ainda mais fatais. A migração dos pássaros para o campo de batalha (que piorou as condições higiênicas), as baixas temperaturas e ambos os episódios transformaram o período em um momento friamente mortal.