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Notícias / Igreja Anglicana

Anglicanos conservadores rejeitam ‘líder’ por benção a casais gays

Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, aprovou oração de benção a casais do mesmo sexo no início do mês; entenda!

Redação Publicado em 21/02/2023, às 16h00

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Arcebispo de Canterbury Justin Welby - Getty Images
Arcebispo de Canterbury Justin Welby - Getty Images

No início desse mês, Justin Welby, arcebispo de Canterbury, líder da Igreja Anglicana da Inglaterra, aprovou orações de bênção para casais gays. No entanto, sua posição sobre o casamento gay não mudou e os casais do mesmo sexo ainda não poderão se casar na igreja.

Mesmo assim, um grupo de representantes anglicanos de todo o mundo passou a rejeitar Welby como seu líder. Arcebispos de 10 das 42 províncias da Comunhão Anglicana assinaram uma declaração dizendo que não consideram mais Justin Welby "líder da comunhão global".

Segundo a BBC, o grupo ainda acrescentou que a Igreja da Inglaterra foi "desqualificada" como sua histórica "Igreja Mãe". Esta é a primeira vez na história que o líder de Canterbury é rejeitado por um grupo tão grande de outras igrejas. 

A Igreja de Canterbury

A BBC ainda informa que desde sua formação, em 1867, o arcebispo da Igreja de Canterbury assume o papel de líder espiritual da Comunhão Anglicana — uma irmandade global formada por 42 templos cristãos. 

Embora não tenha um poder formal, o arcebispo de Canterbury é visto como autoridade moral. Todavia, 10 arcebispos anglicanos — e mais dois de províncias separatistas nos Estados Unidos e Brasil — se apuseram à benção ou ao casamento entre casais do mesmo sexo. 

O grupo faz parte do chamado Global South Fellowship of Anglican Churches (GSFA), que alega representar 75% dos anglicanos espalhados por todo o mundo, em sua maioria na Ásia e África. 

Nesta última segunda-feira, 20, um comunicado emitido pelo GSFA apontou que eles "não são mais capazes de reconhecer o atual arcebispo de Canterbury como o primeiro líder entre iguais da comunhão global".

A Igreja da Inglaterra escolheu romper a comunhão com as províncias que permanecem fiéis à fé bíblica histórica", completa a nota.