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Notícias / Ditadura

Apoio a ditadura apresenta menor índice desde 1989

Segundo pesquisa do Datafolha, o apoio à democracia atingiu seu maior patamar

Redação Publicado em 19/08/2022, às 18h34

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Imagem mostra tanques no Rio de Janeiro, no dia 2 de abril de 1964. - Arquivo Nacional
Imagem mostra tanques no Rio de Janeiro, no dia 2 de abril de 1964. - Arquivo Nacional

Segundo o Datafolha, o apoio à democracia atingiu seu maior patamar em meio às recentes ameaças golpistas por parte do presidente. A pesquisa revela que o apoio à ditadura em certas circunstâncias, é a menor desde 1989.

Em setembro de 2021, 9% das pessoas defendia a ditadura e agora essa porcentagem caiu para 7%. Mesmo em meio às ameaças à democracia vindas de Jair Bolsonaro (PL), 75% das pessoas concordam que a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo.

Na pesquisa de 2021, um governo ser uma democracia ou uma ditadura, era indiferente para 17% das pessoas, hoje esse valor representa 12%. O percentual daqueles que não sabiam opinar era de 4% e subiu para 5%.

Foram ouvidas 5.744 pessoas em 281 cidades para a pesquisa contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, entre a terça-feira, 16, e a quinta-feira, 18. A margem de erro é de dois pontos para mais e para menos.

Perfil dos entrevistados

De acordo com o levantamento, quanto maior a instrução e a renda, maior o apoio à democracia. Sendo de 62% para quem tem ensino fundamental, 92% para quem tem ensino superior, 67% para quem recebe até 2 salários mínimos e de 91% para quem recebe mais de dez salários mínimos.

Das mulheres, 72% veem a democracia como a melhor forma de governo, assim como 64% daqueles que recebem o Auxílio Brasil, 87% dos empresários e funcionários públicos e 84% dos moradores do Centro-Oeste.

Para aqueles que preferem a ditadura, 6% são brancos, 9% jovens de 16 a 24 anos, 8% moradores do Norte e 5% entre quem recebe de 5 a 10 salários mínimos. 

Entre os eleitores de Lula, 52% acreditam nas chances de uma nova ditadura, enquanto que para apoiadores de Bolsonaro, esse número cai para 32%. Para aqueles que acreditam não haver chance alguma para isso, o índice é de 42% entre os lulistas e 61% entre bolsonaristas.