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Notícias / Roger Waters

Após comentários polêmicos, Roger Waters é demitido de gravadora

A gravadora alemã BMG, com a qual Waters assinou em 2016, encerrou o contrato com o ex-Pink Floyd após declarações controversas; entenda!

Redação Publicado em 31/01/2024, às 14h49

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Roger Waters - Getty Images
Roger Waters - Getty Images

Após quase uma década de parceria, a gravadora musical BMG decidiu encerrar o contrato que mantinha com Roger Waters, ex-baixista do Pink Floyd, em razão de seus comentários sobre a guerra da Ucrânia e os conflitos entre Israel e a Palestina. 

Esta não é primeira vez que o artista e a gravadora entram em conflito. Em 2016, quando o contrato foi assinado, uma das cláusulas estipulava o lançamento de uma regravação do álbum “Dark side of the moon”, de 1973. Na ocasião, o atual presidente da BMG, Thomas Coesfeld, rompeu o contrato com Waters e a nova versão do clássico foi produzida pela Cooking Vinyl, uma gravadora independente. 

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, com informações do The Guardian, a empresa irá cortar todos os laços que mantém com o músico, o que significa abrir mão de um dos catálogos musicais mais lucrativos do mundo, avaliado em cerca de US$ 500 milhões (equivalente a R$ 2,4 bilhões).

Polêmicas

A decisão foi tomada em resposta às declarações polêmicas de Roger Waters, acusado de disseminar discursos preconceituosos e xenofóbicos contra judeus. Nos últimos anos, ao se posicionar a favor da causa Palestina e apoiar um boicote a Israel, Waters tem sido alvo de acusações de antissemitismo.

Não tenho nada contra Israel, muito menos contra judeus ou o judaísmo. Mas sou fundamentalmente contra a ideia de pessoas serem subjugadas e privadas de seus direitos. Expressei esse meu posicionamento, e aí sugeriram que eu fosse antissemita, o que não é verdade. Irei para o meu túmulo defendendo os direitos das pessoas comuns," afirmou o músico em uma entrevista ao jornal O Globo.

Em abril de 2023, Waters foi investigado pela polícia alemã por vestir um traje de estilo nazista durante uma apresentação em Berlim. Naquele mesmo mês, o roqueiro venceu um processo judicial que o autorizou a se apresentar em Frankfurt, após magistrados da cidade alemã pedirem pelo cancelamento do show, pois acusavam o músico de ser “um dos antissemitas mais conhecidos do mundo”.

Recentemente, Waters abordou a situação da guerra na Ucrânia, discutindo o assunto no Conselho de Segurança das Nações Unidas a convite da Rússia. Ele argumentou que a invasão ocorrida em 2022 “não foi provocada”, insinuando que a Ucrânia havia “dado motivos” para que fosse invadida.