Empresa tenta realizar uma nova expedição aos destroços do Titanic, navio que naufragou em 1912
Meses após a tragédia responsável por tirar a vida de cinco pessoas que tentavam chegar aos destroços do Titanic, o naufrágio mais famoso da História, uma empresa planeja uma expedição em 2024.
A RMS Titanic, empresa que detém os direitos de propriedade e recuperação das peças do navio que entrou para os livros de História, quer realizar a nova expedição, no entanto, enfrenta obstáculos. Isso porque as autoridades dos EUA não concordaram com a ideia e abriram um processo contra a ideia.
As autoridades norte-americanas se opuseram ao projeto e abriram um processo no tribunal da Virgínia contra a nova expedição ao Titanic. A defesa do país afirma que a companhia 'não pode ignorar' a legislação, repercute o portal Terra.
O governo dos EUA alega que a expedição representaria um risco para a tripulação e também para os artefatos que o Titanic abriga. Vale lembrar que muitos familiares das vítimas enxergam o navio como um grande 'cemitério' marítimo.
A RMS Titanic afirma que a ideia é tirar fotos da embarcação, com foco em uma parte de seu interior, que conta uma fenda. Isso possibilitaria a passagem de um veículo operado de maneira remota que não acabaria por interferir na frágil estrutura do Titanic.
O objetivo da empresa é remover outros objetos do Titanic. Exemplos são alguns itens que se encontram na sala Marconi, que abriga o rádio responsável por emitir o sinal de socorro após a colisão trágica contra o iceberg, que resultou em mais de 1.500 mortes.