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Notícias / Arqueologia

Artefatos de 2.500 anos demonstram a reconstrução de Jerusalém na era persa

As impressões de selos encontradas na Cidade de Davi ilustram o reassentamento da região a partir de uma nova burocracia

Isabela Barreiros Publicado em 30/06/2020, às 15h01

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Um dos selos encontrados - Shai Halevy/Israel Antiquities Authority
Um dos selos encontrados - Shai Halevy/Israel Antiquities Authority

Escavações realizadas na região da Cidade de Davi, em Jerusalém, revelaram evidências raras e antigas da reconstrução do local após o exílio babilônico. As descobertas feitas nos arredores das muralhas da cidade velha podem dar mais dicas aos pesquisadores de quando e como a cidade foi reassentada.

Os arqueólogos encontraram selos que podem ter pelo menos 2.500 anos de idade. A partir disso, é possível perceber que a região começou a ser habitada novamente, ainda que de maneira lenta, durante a era persa, seguindo com uma nova burocracia, como foi dito na Bíblia.

Crédito: Shai Halevy/Israel Antiquities Authority

 “A descoberta da impressão de carimbos na cidade de David indica que, apesar da terrível situação da cidade após a destruição [da Babilônia], foram feitos esforços para restaurar o normal funcionamento das autoridades administrativas, e seus moradores continuaram a usar parcialmente as estruturas que eram destruídos ”, explicaram Yiftah Shalev, da Autoridade de Antiguidades de Israel e o co-diretor de escavação da Universidade de Tel Aviv, Yuval Gadot, em comunicado conjunto.

Para Shalev, "o período persa é um buraco negro na arqueologia". "Toda vez que encontramos algo, é como acender uma nova vela, dá uma nova luz", explicou.

Crédito: Eliyahu Yanai/Cidade de Davi

No estacionamento de Givati, em Israel, foram encontradas impressões de selo. Uma delas estava no estilo imperial oficial e era feita de argila, já a outra, de cerâmica, continha uma escrita falsa, estranha aos olhos dos pesquisadores. Segundo o arqueólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel, elas datam do começo da era persa e mostram "como as pessoas estão começando a se reconstruir".