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Notícias / Planetas

Astrônomos identificam 85 sistemas com planetas em zona de temperatura ideal para a vida

Os corpos celestes em questão foram descobertos a partir da observação das sombras que projetam ao passarem diante de estrelas

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 25/01/2024, às 11h33

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Imagem ilustrativa - Imagem de FelixMittermeier por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de FelixMittermeier por Pixabay

Um grupo de astrônomos identificou 85 sistemas que abrigam planetas situados na zona de temperatura propícia para sustentar a vida, conforme revelado por dados do Satélite de Rastreamento de Exoplanetas em Trânsito (TESS, em inglês) da NASA.

Esses corpos celestes, com dimensões comparáveis às de Júpiter, Saturno e Netuno, foram descobertos por meio da observação das sombras que projetam ao passarem diante de estrelas. As informações são do portal de notícias O Globo.

Segundo a revista The National, o TESS coleta informações sobre objetos no espaço por meio da observação das sombras geradas durante seus trânsitos estelares.

Normalmente, é necessário que um objeto realize três desses trânsitos para ser reconhecido como um exoplaneta e para determinar sua órbita. No entanto, os cientistas envolvidos no estudo analisaram sistemas com apenas duas passagens, indicando possíveis órbitas mais longas e temperaturas mais amenas.

Os exoplanetas potenciais encontrados nesses 85 sistemas apresentam períodos orbitais variando entre 20 e 700 dias, mas a maioria dos planetas analisados pelo TESS completa suas órbitas em 3 a 10 dias.

Descobertas inéditas

Dos sistemas investigados, 60 são descobertas inéditas, enquanto 25 foram identificados por equipes independentes a partir dos dados do TESS, utilizando métodos diversos.

O pesquisador Faith Hawthorn, da Universidade de Warwick, destacou que sua equipe empregou um algoritmo para analisar uma amostra de 1,4 milhão de estrelas. Após um processo de filtragem rigoroso, conseguiram reduzir o número para apenas 85, conforme relatado pelo The National.

Essa pesquisa é resultado de uma colaboração internacional liderada por Hawthorne e foi publicada nas notícias mensais da Sociedade Real de Astronomia nesta quarta-feira.