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Notícias / Biografia

Biografia revela que Elon Musk cortou cabo do Twitter durante episódio “maníaco de urgência”

A vida do dono da Tesla foi compartilhada em nova biografia, que chegou ao Brasil nesta terça-feira, 12

Redação Publicado em 14/09/2023, às 16h05

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O bilionário Elon Musk - Getty Images
O bilionário Elon Musk - Getty Images

Em outubro de 2022, em meio a muitas polêmicas e negociações, Elon Musk adquiriu o Twitter, que atualmente leva o nome de X. Quase um ano depois da compra, uma biografia sobre o dono compartilhou uma atitude extrema que ele realizou. 

O livro, escrito por Walter Isaacson, revela que o homem mais rico do mundo decidiu mover servidores entre dois data centers no dia de Natal. A medida, que Elon afirmava ser necessária para poupar milhões de dólares, não foi acatada imediatamente por seus engenheiros, em razão de sua dificuldade e tempo extenso de execução. 

Então, o dono da Tesla tomou uma medida drástica, que ninguém esperava:

Musk virou-se para seu segurança e perguntou se ele poderia pegar emprestado seu canivete. Ele mesmo rastejou para baixo do chão do servidor, usou a faca para abrir um painel elétrico, desconectou o servidor e esperou para ver o que aconteceria. Nada explodiu. O servidor estava pronto para transferência.” afirma uma passagem da obra, ‘Elon Musk’.

Meses depois, instabilidades foram observadas na plataforma, como consequência direta da operação realizada por Musk, que admitiu seu erro a Isaacson. O escritor da biografia afirmou que “Ainda há merdas que não funcionam por causa disso”, conforme repercutido pelo portal O Globo. 

Impaciência

Este episódio é um exemplo de "zafarrancho", termo utilizado por Musk, que consiste em forjar um sentimento de extraordinária urgência, por meio do estabelecimento de objetivos e prazos inalcançáveis. Em várias passagens do livro, Elon se irrita com seus funcionários que não compartilham do mesmo “senso maníaco de urgência”, explica Isaacson

Eu já tinha visto Musk entrar naquele estado de espírito demoníaco antes, então pude sentir o que isso pressagiava. Como acontece frequentemente – pelo menos duas ou três vezes por ano – a compulsão de dar ordem para um motim crescia dentro dele, uma erupção de atividade contínua 24 horas por dia. O objetivo era agitar as coisas e ‘limpar a merda do sistema’, como ele diz.”, concluiu o autor da biografia.