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Notícias / Política

Chanceler da China diz que ações dos Estados Unidos podem acarretar conflitos

Em entrevista coletiva, ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, apontou visão distorcida de norte-americanos sobre a China

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 07/03/2023, às 11h57

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Qin Gang, ministro de Relações Exteriores da China - Getty Images
Qin Gang, ministro de Relações Exteriores da China - Getty Images

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 3, o ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, declarou que é importante que os Estados Unidos mudem sua postura com relação à China e a forma "distorcida" como o país é visto, pois caso contrário pode ocorrer um conflito entre os dois países.

De acordo com Gang, "se os Estados Unidos não pisarem no freio e continuarem a acelerar no caminho errado, nenhuma barreira poderá impedir o descarrilamento, que trará um conflito e confronto, que arcará em consequências catastróficas". Na ocasião, o chanceler respondia perguntas enviadas com antecedência, como aponta o g1.

Vale lembrar que a relação entre Estados Unidos e China, embora sempre tenha sido consideravelmente complicada, vem ficando mais tensa nos últimos anos, devido a questões como os conflitos relacionados a Taiwan, comércio mundial, sem mencionar as recentes guerra entre Rússia e Ucrânia e derrubada de balões chineses em território estadunidense, sob alegação de se tratarem de 'balões espiões'.

A percepção e as visões dos EUA sobre a China estão seriamente distorcidas. [Os norte-americanos] consideram a China como seu principal rival e o maior desafio geopolítico", afirmou Qin Gang. "Os EUA afirmam que buscam competir com a China, mas não buscam conflito. Mas, na realidade, a chamada 'competição' dos EUA é contenção e repressão total, um jogo de soma zero de vida e morte."
O ministro Qin Gang
O chanceler Qin Gang / Crédito: Getty Images

Guerra da Ucrânia

Ainda durante a coletiva, Qin Gang declarou que uma "mão invisível" pressionava a China a seguir uma certa escalada pela Guerra da Ucrânia "para servir a certas agendas geopolíticas."

No caso, ele explica, a medida que o conflito que já dura mais de um ano se torna mais turbulento, e as tensões entre Estados Unidos e Rússia também aumenta, a China precisa ampliar suas relações com o país de Putin, que vem mantendo relações estreitas com o presidente da República Popular da China, Xi Jinping.

Os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China, respectivamente
Os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China, respectivamente / Crédito: Getty Images