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Notícias / Paleontologia

Cientista tentam responder o motivo pelo qual os braços dos tiranossauros eram tão curtos

Testes nos Estados Unidos revelam uma nova descoberta

Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 13/04/2022, às 10h20

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Curiosa reprodução do T-Rex - Getty Images
Curiosa reprodução do T-Rex - Getty Images

Sempre alvo de questionamentos e piadas, os braços curtos de um dos maiores predadores que já existiu tem uma proporção corporal totalmente fora do comum. Cada braço de um Tyrannosaurus rex media cerca de 1 metro, enquanto o seu corpo, por volta de 14. 

Sobre o tema, existem três teorias mais famosas.

A mais comum compreende os braços como órgãos vestigiais, uma vez que as pernas davam o apoio para sustentar todo o corpo em pé e as mandíbulas suas presas, fazendo com que os braços ficassem sem nenhum uso e responsável pela pouca evolução.

A segunda consiste na utilização das mãos apenas como suporte para captura das presas. O ataque com sua boca era suficiente para fisgar os alvos e as mãos davam o sustento para segurá-las.

Por fim, temos a teoria que os braços eram usados apenas em momentos relacionados à reprodução, onde a curta distância repete movimentos vistos hoje em dia nos cães.

Surge uma nova versão

Pesquisadores da Universidade da Califórnia pensaram que talvez essa falta de tamanho ocorria justamente pela ameaça de outros T-Rex acidentalmente serem capazes de ferir, e até mesmo arrancar, os braços de outros da sua espécie durante um ataque.

Para testar a possibilidade, os pesquisadores analisaram um espécime fóssil chamado MOR 555, que encontra-se no Museu de História Natural Smithsonian, em Washington, Estados Unidos.

Após tirar as medidas do fóssil, eles concluíram que os braços seriam muito fracos para terem evoluído e assim rasgar presas ou agarrar a parceira durante a reprodução. 

“Eu primeiro queria estabelecer que as ideias funcionais que prevalecem atualmente não funcionam”, disse o paleontólogo Kevin Padian, líder do estudo, em nota. “O perigo de feridas amputações, infecções, doenças e morte seriam uma força seletiva para a redução, independente da funcionalidade que restou dos membros”. 

Vale ressaltar que uma teoria não é excludente de outra, sendo muito difícil de bater o martelo e decidir um fato como esse. Porém, a nova onda de pesquisas mostra uma nova possibilidade de desvendar o mistério.