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Notícias / Arqueologia

Crânios humanos de 13 mil anos indicam maior diversidade na América do Norte ancestral

Segundo estudos mexicanos, os fósseis mostram que antigas civilizações têm características semelhantes a múltiplos indivíduos modernos

Pamela Malva Publicado em 09/04/2020, às 08h00

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Crânio humano de 10 mil anos encontrado no México - Divulgação/Jerónimo Avilés
Crânio humano de 10 mil anos encontrado no México - Divulgação/Jerónimo Avilés

Publicados no início do ano, novos estudos indicam que existe mais pluralidade étnica na América do que se imaginava. Foi a partir de crânios da Península de Yucatán que cientistas mexicanos chegaram à essa conclusão.

Com entre 8 a 13 mil anos, os fósseis humanos foram estudados pelo laboratório associado ao Museo del Desierto, em Coahuila, no México. Cada um dos ossos foi descoberto em diferentes momentos, desde os anos 1990.

Recentemente, a equipe de especialistas buscou entender melhor a diversidade morfológica dos indivíduos no México. Assim, junto da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, analisaram os crânios.

No final, a anatomia de quatro fósseis, todos pertencentes ao período Pleistoceno-Holoceno, foram comparadas aos crânios de populações modernas do mundo todo. Dessa forma, segundo publicado no Plos One, ficou claro que cada osso antigo continha características modernas.

Dois dos especialistas estudando os antigos crânios humanos / Crédito: Divulgação/Jerónimo Avilés

De acordo com os especialistas, a descoberta indica que a diversidade morfológica nas américas é muito mais ampla do que se imaginava, inclusive quando falamos dos primeiros colonos. Ou seja, os continentes são muito mais plurais.

Ao lado de outro estudo da Universidade de Heidelberg, os cientistas perceberam a sobreposição de diversos grupos humanos no mesmo período de tempo no México. Juntos, ambos os documentos sustentam mais ainda a teoria da alta diversidade nos primeiros anos do assentamento humano na América do Norte. 

Segundo os cientistas, um dos crânios tem características do Ártico e de outras populações modernas, enquanto um segundo, o mais antigo, remonta a sociedades européias. Ainda mais, um terceiro fóssil, de Las Palmas, é mais parecido com anatomias modernas da Ásia e dos nativos americanos.