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Notícias / Ciência

Dinossauros viveram há 70 milhões de anos na Patagônia chilena

Estudo revela que fósseis encontrados no Chile comprovaram o domínio da cadeia alimentar por parte de carnívoros

Redação Publicado em 12/01/2023, às 14h42

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Retrato ilustrativo da Patagônia chilena no período Cretáceo, dominado pelos dinossauros megaraptores - Reprodução/Instagram/Paleogdy
Retrato ilustrativo da Patagônia chilena no período Cretáceo, dominado pelos dinossauros megaraptores - Reprodução/Instagram/Paleogdy

Nesta quinta-feira, 12, pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicaram um comunicado informando novas revelações sobre a descoberta de dinossaurosmegaraptores na cadeia alimentar da Patagônia, há 70 milhões de anos. Anteriormente, outras partes do estudo já haviam sido publicadas na revista Journal of South American Earth Sciences.

Segundo informações da revista Galileu, as pesquisas também tiveram a participação da Universidade do Chile e do Instituto Antártico Chileno (INACH). 

Durante as expedições, os pesquisadores analisaram quatro fósseis de dinossauro encontrados na região do vale do rio de Las Chinas, no Chile, e traçaram análises a respeito da diversidade de espécies presentes na Patagônia no final da Era dos Dinossauros. Além disso, os restos encontrados correspondem a uma comunidade de terópodes carnívoros que habitaram a região chilena entre 66 e 75 milhões de anos.

Fósseis de terópodes analisados pelos pesquisadores. Foto: Divulgação/INACH
Fósseis de terópodes analisados pelos pesquisadores. Foto: Divulgação/INACH

Espécies

Conforme noticiado pela agência France-Press (AFP), além do megaraptor, outras espécies identificadas ao longo do estudo foram os velociraptores e também os denominados de Enantiornithe, espécie de pássaro que viveu no período Mesozóico, e o Ornithurinae, semelhante às aves atuais. 

Em comunicado, Jared Amudeo, coautor dos estudos e pesquisador da Rede Paleontológica da Universidade do Chile, afirmou que o tamanho dos animais permitiu que os cientistas conseguissem identificar suas características, incluindo os dentes curvos e uma parte distal dentária:

As evidências pós-cranianas que temos, principalmente na Formação Chorrillos, na Argentina, indicam que esses animais eram grandes. Estamos falando de seis ou sete metros até nove ou dez metros de comprimento".