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Notícias / Itália

Duas âncoras de pedra de quase 3 mil anos são encontradas na Sicília

Objetos do período arcaico grego — entre 800 e 480 anos a.C. — foram localizadas a 15 metros de profundidade; saiba mais!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 30/11/2023, às 17h09

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âncoras encontradas submerssas - Soprintendenza del Mare/Regione Siciliana
âncoras encontradas submerssas - Soprintendenza del Mare/Regione Siciliana

Na costa de Siracusa, na Sicília, Itália, mergulhadores encontraram duas âncoras de pedra do período arcaico grego — entre 800 e 480 anos a.C. — que medem pouco mais de 60 centímetros de comprimento.

Apesar do tamanho parecido, elas são ligeiramente diferentes uma das outras: sendo a primeira uma "âncora lítica de três furos", enquanto a segunda é uma "âncora em formato ovoide" com um furo distal.

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A descoberta foi feita após um cidadão apontar a localidade das âncoras para os mergulhadores. Segundo o Arkeo News, a informação foi investigada através de um esforço colaborativo entre a Superintendência Marítima da Região da Sicília e a Unidade de Mergulho da Guardia di Finanza em Messina. 

As buscas

Durante as buscas, os mergulhadores encontraram as âncoras em uma profundidade de cerca de 15 metros, perto da costa da praia de San Lorenzo, nos arredores de Siracusa. A equipe também vasculhou uma área de 800 metros quadrados no fundo do mar em busca de outras relíquias históricas, mas nada foi descoberto até então. 

Conselheiro Regional para o Patrimônio Cultural e Identidade Siciliana, Francesco Paolo Scarpinato destacou o trabalho colaborativo "com o único objetivo comum de recuperar e valorizar o nosso patrimônio cultural". 

Mergulhadores em busca das âncoras/ Crédito: Soprintendenza del Mare/Regione Siciliana

Até o momento, as âncoras de pedra não foram recuperadas do fundo do mar, mas a equipe de mergulho já estuda o melhor método para retirá-las; o que permitirá um estudo mais aprofundado antes de serem enviadas ao museu local. 

A descoberta reforça a importância histórica da região, que no século 5 a.C. se tornou um dos maiores centros urbanos do mundo grego antigo, perdendo apenas para Atenas., conforme aponta a Enciclopédia de História Mundial.