A empresa responsável por administrar o Facebook, Instagram e WhatsApp apontou parceria com o TSE para diminuir fake news
Redação Publicado em 10/10/2022, às 18h41
A Meta, empresa que controla três das principais redes sociais do mundo — incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp — afirmou na tarde desta segunda-feira, 10, que removeram mais de 600 mil conteúdos de usuários relacionados a discurso de ódio e violência durante os dias 16 de agosto de 2 de outubro, espaço correspondente ao período de campanha durante o primeiro turno das eleições de 2022 no Brasil.
O comunicado, repercutido pelo portal G1, detalha que 310 mil postagens descumpriram as políticas de uso dos aplicativos por violência ou incitação, incluindo orientações relacionadas ao uso de armas nos locais de votação, que foi proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por discurso de ódio, como ataques homofóbicos, xenofóbicos e a crenças, o Meta totaliza 290 mil remoções até o dia da eleição.
Sem especificar o número de postagens do tipo removidas, o Facebook ainda teve, durante o fim de semana onde seria realizado o primeiro turno, uma diminuição do alcance de postagens que contassem com alegações falsas sobre urnas eletrônicas. Rejeitou também anúncios que não estivessem de acordo com a transparência solicitada pelo TSE.
A parceria com o TSE não apenas rendeu uma regulação mais cautelosa com as fake news relacionadas as eleições desse anos reverberadas nas redes do Meta, mas também possibilitou o atendimento de mais de 4,7 milhões de pessoas pelo serviço Tira-Duvidas do órgão no WhatsApp, resultando em 85,7 milhões de mensagens trocadas no número especialmente dedicado ao atendimento cidadão entre os dias 1º de abril e 2 de outubro.
