O trabalho, apresentado na Universidade de Taubaté, é relacionado à maternidade
Redação Publicado em 20/10/2022, às 13h48
Em 2002, Suzane von Richthofen foi responsável por um crime que chocou todo o país: aos 18 anos, a jovem estudante de direito assassinou seus pais, o que lhe trouxe uma pena de 39 anos de prisão.
Porém, em outubro de 2015 ela teve uma progressão em sua pena, saindo do regime fechado para o semiaberto, e desde então ela é ocasionalmente vista e comentada pelas pessoas. Com isso, desde o ano passado a mulher, agora com 38 anos, cursa biomedicina em uma universidade na cidade de Taubaté, no interior de SP.
Na manhã desta quinta-feira, 20, Suzane pôde ser vista apresentando um trabalho em um evento acadêmico de ciência e tecnologia realizado na Universidade de Taubaté (Unitau). De acordo com o g1, ela estava credenciada para apresentar o trabalho — que é sobre "os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas" —, e foi ao evento acompanhada de colegas da universidade.
O evento no qual Suzane von Richthofen participa é a 11ª edição do Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted), no Departamento de Gestão e Negócios (GEN) da Unitau e também no colégio da instituição.
Como já mencionado, Suzane von Richthofen conseguiu uma progressão em sua pena, devido a bom comportamento, em outubro de 2015, de forma que seu regime passou a ser semiaberto — ou seja, poderia realizar outras atividades fora da instituição presidiária.
Com a possibilidade, desde o ano passado a mulher cursa biomedicina em uma universidade de Taubaté, no interior de São Paulo, após ter obtido nota suficiente no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para se matricular no ensino superior.
Além disso, durante as férias da faculdade ela também começou a participar de um curso particular de informática — o qual ela mesma tem responsabilidade de pagar, assim como o transporte —, visto que não estava acostumada com as novas ferramentas que surgiram desde sua prisão.
