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Curiosidades / Crimes

Chocou o país: Suzane von Richthofen orquestrou assassinato de seus pais

Nesta quarta-feira, 11, a mandante da morte de Manfred e Marísia von Richthofen em 2002 teve progressão de pena para o regime aberto

Pamela Malva / Atualizado por Fabio Previdelli Publicado em 10/04/2021, às 11h00 - Atualizado em 11/01/2023, às 18h45

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Família von Richthofen nos poucos momentos descontraídos - Wikimedia Commons
Família von Richthofen nos poucos momentos descontraídos - Wikimedia Commons

No dia 31 de outubro de 2002, o Brasil parou para acompanhar as investigações de um dos maiores crimes já cometidos no país. Ocorrido em uma mansão do Brooklin, em São Paulo, o assassinato de Manfred Albert e Marísia von Richthofen parecia assustador.

Após as investigações, as pessoas que acompanhavam o caso na época, contudo, ficaram ainda mais horrorizadas quando descobriram que a própria filha do casal, Suzane Louise von Richthofen, teria sido a mandante do crime brutal, cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.

Nesta sexta-feira, 27, o Prime Video lança 'A Menina Que Matou os Pais - A Confissão'. Após os filmes com as versões dos criminosos, o filme inédito vai mostrar a versão da polícia, que resultou na condenação do trio. Até hoje, duas décadas mais tarde, o crime continua sendo um dos mais lembrados do país. Confira 5 pontos-chave do Caso von Richthofen que escandalizou o Brasil em 2002:

1. Filha descontente

Naquele mesmo ano de 2002, enquanto estudava direito na PUC-SP, a jovem Suzane von Richthofen, de 18 anos, foi proibida de se relacionar com o então namorado, Daniel Cravinhos. Bastante restritos e conservadores, os pais da garota não aprovavam a relação.

Não se sabe exatamente se esse foi o principal motivo que levou Suzane a orquestrar o assassinato de seus pais, já que a história é repleta de fingimentos, mentiras e versões distintas. Ainda assim, a garota parecia estar bastante infeliz com a restrição.

Seja quais fossem suas motivações, Suzane e Daniel arquitetaram o plano com uma frieza inacreditável. No dia 31 de outubro de 2002, há 20 anos, então, Manfred e Marísia foram mortos a pauladas, enquanto a garota esperava na biblioteca da mansão onde morava.


2. As muitas versões

Suzane bagunçou alguns cômodos da casa, para que a polícia acreditasse que tudo não se passava de um latrocínio — um roubo seguido de homicídio.

Juntos, Suzane, Daniel e Cristian chegaram a roubar uma quantia milionária da casa da família, pouco antes de forjar os álibis necessários. Quando foram interrogados, no entanto, os três acabaram confessando que teriam orquestrado e cometido os assassinatos.

O problema é que, no tribunal, cada um dos lados deu uma versão diferente da história. Enquanto Suzane afirmava que Daniel teria colocado a ideia em sua cabeça, o garoto dizia que ela pensou no crime sozinha, sendo que ele apenas o colocou em prática.


3. O fim das mentiras

Durante toda a investigação, os policiais tiveram a impressão de que alguma peça estava faltando naquele quebra-cabeça macabro. A imagem que Suzane e seus advogados queriam passar, afinal, não condizia com a jovem fria que teria mandado matar os pais.

Denivaldo Barni dando orientações para Suzane / Crédito: Reprodução/Video/YouTube

Muitos especialistas, inclusive, sugerem que a própria personalidade de Suzane poderia apresentar traços de desvio de caráter. Segundo o jornalista Ullisses Campbell, por exemplo, a garota demonstrava indícios de ser narcisista e manipuladora.

Todas as desconfianças com relação à imagem inocente da suspeita podem ser vistas na edição do Fantástico, na qual Suzane e sua defesa cometeram um erro irreversível. Com uma imagem 'inocente' jovem recebeu conselhos comprometedores de seus advogados, que foram captados na íntegra pelos jornalistas da reportagem.


4. Condenações

“Descobriu-se a farsa. O tiro saiu pela culatra e ela poderia fugir porque tem pouco a esperar do julgamento”, narrou o promotor Roberto Tardelli, depois que a matéria foi transmitida no Fantástico, no dia 9 de abril de 2006. Todas as máscaras caíram no chão.

Dois julgamentos mais tarde, às 2h da manhã do dia 22 de julho de 2006, a sentença da jovem e dos Irmãos Cravinhos foi proferida. Os três foram condenados a 39 anos de prisão cada.


5. Dois filmes, um crime brutal

Tamanha foi a repercussão do caso von Richthofen que, através dos anos, o crime foi contado em livros e documentários. Em setembro de 2021, no entanto, duas produções inéditas revelaram ainda os detalhes mais sórdidos dos assassinatos orquestrados por Suzane.

Cena de quando Suzane e os Cravinhos estão sendo presos / Crédito: DIvulgação

Com roteiros de Raphael Montes e Ilana Casoy, os filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais” retrataram o crime que marcou o país através dos dois principais pontos de vista envolvidos na trama: o de Suzane e o de Daniel.


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