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Notícias / Museu Nacional

Restauração do Museu Nacional revela impressionantes vestígios históricos

O Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro, sofreu com um incêndio em 2018

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/10/2022, às 12h26

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Fotografia do Museu Nacional, antes do incêndio de 2018 - Foto por Fabiokhaled pelo Wikimedia Commons
Fotografia do Museu Nacional, antes do incêndio de 2018 - Foto por Fabiokhaled pelo Wikimedia Commons

Em 2018, o Museu Nacional — localizado na cidade do Rio de Janeiro, e vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ) — sofreu com um incêndio devastador, que provocou a destruição de uma parte considerável do acervo e do edifício. Por isso, desde então, o prédio histórico passa por um complexo processo de restauração, que é planejado se estender até 2027.

Com o trabalho voltado à restauração do edifício, porém, não somente itens do acervo de antes do incêndio são encontrados, como também alguns vestígios novos, visto que o museu por si só também é um prédio histórico, sendo também um antigo palácio da realeza, o Palácio de São Cristóvão.

Fotografia do Museu Nacional
Fotografia do Museu Nacional / Crédito: Reprodução/Vídeo/Museu Nacional UFRJ

No caso, partes da estrutura de uma antiga capela, vestígios de piso e calçamento, um antigo fogão e alguns frascos de vidro estão entre os artefatos descobertos no processo de restauração do Museu Nacional.

Alguns vestígios cerâmicos descobertos durante restauração do Museu Nacional
Alguns vestígios cerâmicos descobertos durante restauração do Museu Nacional / Crédito: FELIPE COHEN

Objetivos

De acordo com o professor e coordenador de atividades do Museu Nacional, Marcos André Torres de Souza, as escavações atuais revelam como o edifício se transformou ao longo do tempo, o que permite "desvendar e incorporar novos entendimentos sobre o nosso passado".

Esses achados têm o potencial de expor a arqueologia do museu ao futuro visitante, permitindo tanto a exibição de estruturas arquitetônicas que estavam encobertas, e que ajudam a contar a rica história do edifício que abrigou a família real e imperial, quanto a recuperação de artefatos que contam a história das pessoas que viveram e trabalharam nas suas dependências", afirma o professor.

Ele também explica que a abordagem arqueológica do projeto de restauração, monitorado por arqueólogos da UFRJ, busca não só revelar novos itens e recuperar os antigos, como também informações sobre o cotidiano dos grupos que viviam no antigo palácio, tanto de pessoas que ali trabalhavam, quanto da própria família real, como informado pelo portal R7.