Após a tragédia, as autoridades estão tomando medidas para permitir que a comunidade local processe o ocorrido
Redação Publicado em 28/03/2023, às 09h47
Na última segunda-feira, 27, a Escola Estadual Thomazia Montoro, da Vila Sônia, foi palco de um terrível ataque protagonizado por um aluno de apenas 13 anos. O menino levou uma faca para o colégio, esfaqueando cinco pessoas — uma das quais infelizmente morreu no hospital, a professora Elizabeth Tenreiro, de 71 anos.
Em reação ao violento episódio, as autoridades da cidade de São Paulo irão tomar uma série de medidas para que a comunidade local tenha tempo para processar os terríveis eventos.
Assim, segundo anunciado por Renato Feder, o secretário da Educação de SP, a instituição de ensino passará uma semana fechada, e um time de profissionais de saúde mental ficará disponível para atender os estudantes matriculados na escola, assim como suas respectivas famílias.
“Infelizmente tivemos esse desastre e logo depois do ataque a gente conversou com a [secretária da] Saúde. Temos uma equipe de psicólogos atuando na comunidade escolar. Isso é importante para atender alunos, professores, funcionários da escola e pais de alunos. Essa equipe de psicólogos da Secretaria de Saúde vai dar atendimento exclusivo para essa comunidade para que o choque seja amenizado", explicou o político, segundo divulgado pela Agência Brasil.
"A escola também vai ficar fechada por uma semana e vamos ficar acompanhando para ver se precisa estender o tempo de fechamento dessa escola. E vamos antecipar o recesso de julho, quando teremos uma semana a mais para repor esse conteúdo", acrescentou Feder ainda.
O jovem de 13 anos armado com uma faca iniciou sua investida por volta das 7h20 da manhã de segunda-feira, 27, ferindo cinco pessoas — quatro professoras e um aluno — até que foi imobilizado por pela educadora responsável pelas aulas de Educação Física.
Uma das professoras esfaqueadas, Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, tragicamente acabou falecendo no hospital devido a um ataque cardíaco. As quatro vítimas restantes, por sua vez, estão se recuperando bem, com a maioria já tendo recebido alta.
